Luciana Gimenez rejeita responsabilidade por ascensão de Jair Bolsonaro
“Eu não tenho partido político. Sou só apresentadora de televisão."
Após dois anos de crise sanitária, Luciana Gimenez voltou a apresentar o Superpop ao vivo nas noites de quarta-feira na RedeTV!. Em entrevista, a titular da atração de auditório afirmou que já sente vontade de se reinventar na carreira e rejeitou a responsabilidade de ter ajudado na ascensão do presidente Jair Bolsonaro (PL), personagem com presença constante em seu programa no horário nobre na época em que era deputado federal. “O Bolsonaro era só um personagem, como a Gretchen”, disse ela.
“Eu não tenho partido político. Sou só apresentadora de televisão. Se ele ganhou ou não depois, aí já não é comigo. Somos um programa de TV e só. Não tenho nada a ver com o Bolsonaro, nada a ver com política”, diz a comunicadora em conversa com o jornalista Daniel Palomares, do UOL Splash. Apesar de se manter distante de questões políticas, a ex-mulher de Marcelo de Carvalho avalia o atual momento em meio à crise econômica causada pelo vírus da doença respiratória.
“Nessa pandemia, senti um começo de união das pessoas fazerem umas pelas outras. Vivemos num país só. Todo mundo junto. As pessoas precisam começar a entender que dedicação traz sucesso. Se dedicar ao trabalho com vontade, prazer, fazer o que gosta, talvez nem sinta que é trabalho”, diz Gimenez.
“Acho que os brasileiros não têm noção do quanto somos especiais. A gente tem de lembrar que é um país bonito, que tem tudo para dar certo. Não dá para perder a esperança. O brasileiro precisa de um pouco de autoestima. Espero que os brasileiros sintam essa energia, essa vontade de melhorar. Quando a gente não está com fome, não consegue as coisas. Temos de nos motivar”, continuou.