"Nojo de quem escreveu", diz filha de Sílvio Santos sobre filme de Danilo Gentili
O filme "Como se Tornar o Pior Aluno da Escola" foi lançado em 2017, mas recentemente foi "descoberto" na Netflix

Vários perfis de simpatizantes e representantes do governo Bolsonaro atacaram os apresentadores e humorista Danilo Gentili e Fábio Porchat, associando-os à pedofilia devido ao filme “Como se Tornar o Pior Aluno da Escola”, lançado em 2017, disponível no catálogo da Netflix. A plataforma de streaming também foi alvo de críticas.
Daniela Beyruti, uma das filhas de Silvio Santos, que trabalha na direção da emissora, usou o Instagram para criticar duramente a produção protagonizada por uma das estrelas do canal, Danilo Gentili.
“Nojo de quem escreveu, nojo de quem produziu, nojo de quem dirigiu, nojo de quem atuou!”, disse Daniela.
Danilo Gentili se posicionou
Assim que toda a polêmica começou, em seu perfil no Twitter. Danilo rebateu as acusações. O contratado do SBT afirmou que sente “orgulho” de ter conseguido “desagradar” e citou o “falso moralismo”. O filme é baseado no livro homônimo escrito por Danilo Gentili.
No longa-metragem, Bernardo (Bruno Munhoz) e Pedro (Daniel Pimentel) são estudantes e enfrentam as clássicas tarefas de cumprir as obrigações escolares, tirar boas notas, ter bom comportamento e cumprir as regras da escola, cada vez mais elaboradas graças ao diretor Ademar (Carlos Villagrán). Frustrados, Pedro acaba encontrando um diário de como provocar o caos na escola sem ser pego, o que leva os dois amigos a seguirem as dicas do caderno.
Fábio Porchat conversou com o jornal Metrópoles e também se defendeu: ““Vamos lá: como funciona um filme de ficção? Alguém escreve um roteiro e pessoas são contratadas para atuarem nesse filme. Geralmente o filme tem o mocinho e o vilão. O vilão é um personagem mau. Que faz coisas horríveis. O vilão pode ser um nazista, um racista, um pedófilo, um agressor, pode matar e torturar pessoas.”
“O Marlon Brando interpretou o papel de um mafioso italiano que mandava assassinar pessoas. A Renata Sorrah roubou uma criança da maternidade e empurrava pessoas da escada. A Regiane Alves maltratava idosos. Mas era tudo mentira, tá gente? Essas pessoas na vida real não são assim”, pontuou Porchat.
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