Djavan descobre distúrbio e fala da mudança em sua rotina
Desde o diagnóstico de tremor essencial, distúrbio que afeta os movimentos, Djavan mudou sua rotina de trabalho com algumas mudanças de hábito
Djavan, (74), recém-chegado de uma turnê por sete cidades nos Estados Unidos, e agora se planeja para uma maratona com três shows esgotados no Rio de Janeiro na próxima semana. Desde o diagnóstico de tremor essencial, distúrbio neurológico que costuma afetar os movimentos, o cantor e compositor precisou fazer alterações em sua rotina de trabalho com algumas mudanças de hábito. Um dos motivos pode ser a falta de sono.
"Hoje, dormir bem é uma das obrigações mais importantes que tenho na minha rotina. São no mínimo sete horas por noite. Acredito que, se você dorme bem, estabelece para o corpo uma organização que o leva a cumprir os compromissos com energia. Minha alimentação também é rigorosamente sem gordura, sem fritura e com orgânicos. Preciso de saúde para executar um trabalho tão exigente", afirmou o cantor à "Veja Rio".
Após se apresentar nos Festivais Coala (São Paulo) e no Rock Festival (Rio de Janeiro), Djavan conseguiu perceber a diversidade de seu público como nunca. Sim, seus muitos sucessos chocaram diferentes gerações: "Os festivais aproximam o artista que tem uma carreira extensa como eu de um público mais jovem. Mas, na verdade, sempre tive isso. Minha música é diversificada, meu público sempre foi heterogêneo em todos os níveis, classes sociais, orientação religiosa e faixa etária. Vejo gente dos 12 aos 80 anos na plateia".
Djavan conversou com exclusividade com o Omelete e falou sobre a volta aos palcos após mais de dois anos afastado devido a covid-19 e com turnê do álbum D. Ele contou que iniciou as apresentações em sua terra, Maceió, depois seguiram para o Nordeste e foi para os Estados Unidos. O cantor também revelou que após os shows em São Paulo, 19 e 20 de maio, fará três shows no Rio de Janeiro e depois sairá em turnê para a Europa. Ele afirma que está entusiasmado com a agenda apertada e ressaltou que voltar aos palcos após um grande hiato foi um “processo sofrido, mas extremamente prazeroso”.