Caos em Hollywood: atores devem anunciar greve nesta quinta
Sindicato Atores e Artistas de Rádio dos Estados Unidos deve se unir à paralisação de roteiristas, em vigor há mais de dois meses

O Sindicato dos Atores e Artistas de Rádio dos Estados Unidos (SAG-AFTRA) anunciou nesta quinta-feira (13/7) o fracasso nas negociações para a renovação do acordo coletivo de trabalho com a Alliance of Motion Picture and Television Producers (AMPTP), que representa os estúdios de Hollywood e redes como Amazon, Apple, Disney e Netflix.
Com o impasse, os atores devem se juntar aos roteiristas, que estão de greve há mais de dois meses, levando a uma crise que vai paralisar todo o setor. A expectativa é de mais atrasos e cancelamentos de filmes, séries de TV, eventos e premiações.
As demandas dos sindicatos dos atores e dos roteiristas incluem melhores condições de trabalho, pagamento justo de royalties de streaming, transparência no cálculo desses valores e regulamentação do uso de inteligência artificial (IA). Segundo a presidente da SAG-AGTRA, Fran Drescher, a AMPTP respondeu às propostas dos atores de forma “insultante”.
“A AMPTP se recusou a reconhecer que as enormes mudanças no setor e na economia tiveram um impacto prejudicial sobre aqueles que trabalham para os estúdios”, disse Drescher
A decisão da SAG-AFTRA de interromper as atividades deve ser anunciada ainda nesta quinta, após uma reunião da diretoria da entidade.
Vale ressaltar que a representação dos atores já preparou cartazes e outros materiais de mobilização. “Se uma greve se torna necessária, estamos prontos”, diz a legenda de um post publico no Instagram da entidade.
Histórico
A última vez em que os sindicatos dos roteiristas e dos atores uniram forças em uma greve foi em 1960. A cooperação resultou em conquistas como a assistência médica e o pagamento de aposentadoria.
Greve dos roteiristas
A greve dos roteiristas, que pode ser reforçada com a atuação do sindicato dos atores, já impactou no adiamento de vários filmes e séries esperados pelo público. Em maio, profissionais da área estimavam que o movimento poderia atingir cerca de 600 produções.
A decisão da greve se deu após seis semanas de tentativas de acordos com estúdios, plataformas e talentos para aumentos salariais e acordos trabalhistas, com foco no grande lucro gerado pelas produções para os streamings.
“A direção e conselho do WGA, atuando sob autorização de seus membros, votou para declarar greve, efetiva a partir de 00h01 desta terça-feira, 2 de maio. A decisão foi tomada após seis semanas de negociações com Netflix, Amazon, Apple, Disney, Warner, NBC Universal, Paramount e Sony, sob o guarda-chuva da Alliance of Motion Picture and Television Producers (AMPTP)”, disse a WGA, ao anunciar a paralisação.
Últimas notícias

Alckmin destaca avanços com os EUA após conversa entre Lula e Trump

Kel Ferreti chora em vídeo após anúncio de nova denúncia no Fantástico: ‘Que Deus me proteja’

Prefeitura de Maceió participa da abertura da Maratona de Inovação da Nasa

Motociclista fica ferido após acidente em frente ao Fórum de Campo Alegre

HGE inicia o fim de semana realizando captação de dois rins e um fígado para transplante

Homem é assassinado com golpes de facão em São Sebastião
Vídeos e noticias mais lidas

Homem confessa que matou mulher a facadas em Arapiraca e diz ela passou o dia 'fazendo raiva'

Empresário arapiraquense líder de esquema bilionário perseguia juízes e autoridades, diz ex-mulher

Quem era 'Papudo': líder de facção de altíssima periculosidade morto confronto em Arapiraca

Alvim critica 'Democracia em Vertigem': "Ficção da esquerda"
