Tirullipa tenta anular sentença após condenação por atos na Farofa
Humorista entrou com um recurso na Justiça de São Paulo após ser condenado a indenizar a drag queen Halessia em R$ 25 mil
Como já noticiado por esta coluna, Tirullipa foi condenado pela Justiça a indenizar a drag queen Halessia após um episódio polêmico ocorrido na Farofa da Gkay, em 2022. Agora, descobrimos, também com exclusividade, que o humorista entrou com um recurso na Justiça de São Paulo contra a sentença.
Isso porque, a defesa do filho do cantor Tiririca alega um suposto “vício processual”, e tenta anular a sentença.
No dia 21 de maio, o juiz Rodrigo Ramos, condenou Tirullipa a indenizar a drag queen em R$ 25 mil por danos morais. O comediante foi processado após abaixar a sunga de Halessia, sem seu consentimento, durante a execução de uma prova conhecida como “Banheira do Gugu” no evento de Gkay.
O humorista, agora, move um recurso de embargos de declaração, onde alega que, diante da ausência do anúncio de julgamento, sua defesa teria ficado prejudicada. Ele argumentou, entre outras coisas, que, ainda que tenha sido considerado revel, “poderá vir a produzir provas para contrapor as alegações do autor”.
No recurso, apresentando no dia 28 de maio, a defesa de Tirullipa sustenta que, o magistrado não intimou previamente as partes sobre o julgamento antecipado do mérito [sentença], bem como não saneou o feito,anunciando o julgamento antecipado somente em sentença, “acarretando cerceamento de defesa”.
Ainda de acordo com o recurso, a defesa de Tirullipa está pedindo o reconhecimento do suposto vício processual, e que seja determinado a remessa dos autos para saneamento do feito e regular processamento, com a intimação das partes.
“Assim, requer o reconhecimento do vício processual em espeque, anulando a sentença, por error in procedendo, determinando-se a remessa dos autos para saneamento do feito e regular processamento, com a intimação das partes”, diz o documento apresentado pela defesa do humorista.
Até o fechamento desta nota, o recurso ainda não havia sido julgado.