Filme com Suzana Pires emociona ao abordar luta contra o câncer
Em entrevista ao, Suzana Pires falou sobre como foi viver Clara, uma professora com câncer de mama, nos cinemas

Câncer com Ascendente em Virgem, filme protagonizado e roteirizado por Suzana Pires, estreou nos cinemas nesta quinta-feira (27). A produção aborda de forma emocionante a luta contra o câncer de mama, que é a principal causa de mortalidade por câncer entre as mulheres no Brasil.
Dirigido por Rosane Svartman, o longa tem no elenco nomes como Marieta Severo e Fabiana Karla. A trama acompanha Clara (Suzana Pires), uma professora de matemática e influenciadora educacional que vê sua rotina mudar drasticamente após o diagnóstico da doença.
Em entrevista ao Metrópoles, Suzana Pires falou sobre sua conexão com a história, já que seu pai estava enfrentando um câncer de pulmão enquanto ela escrevia o roteiro.
“O impacto do câncer em qualquer família é grande. A morte senta na mesa, sabe? E aí você leva um susto. Eu acho que quem está em volta fica mais surtado do que quem recebeu o diagnóstico. E quem recebeu fica firme para poder passar por aquela jornada”, explica Suzana.
O roteiro foi baseado na história real da produtora do filme, Clélia Bessa, que criou um blog para relatar sua experiência com a doença.
“Quando a Clélia me convidou para escrever o filme e para atuar, eu comecei a ler o material do blog e identifiquei muita similaridade com o que eu estava vivendo. Meu pai também estava enfrentando o câncer, e isso influenciou diretamente a forma como escrevemos a história”.
Um dos momentos mais marcantes do longa é a cena em que Clara raspa o cabelo. Suzana optou por fazer a transformação de forma real. “Eu acho que nem eu me daria essa opção [de não raspar], sabe? Eu gosto do meu trabalho de atriz, principalmente quando tem desafios. Para essa personagem, não tinha dúvidas que eu ia fazer o que fosse necessário. Raspar a cabeça, emagrecer, engordar, o que fosse”, ressalta a atriz.
Apesar do tema denso, Câncer com Ascendente em Virgem também aposta na leveza e no humor. É o tipo de filme que faz rir e chorar ao mesmo tempo e tem tudo para encantar o público.
“Eu acho que nenhuma paciente tem pena de si mesma. Sempre vejo a fagulha da força. E essa fagulha te coloca na vida, te coloca presente, e é aí que vem a graça. As pessoas falam: ‘eu ri, chorei e me transformei’. Esse é o filme!” afirma a atriz.
Outro ponto forte do longa é a representatividade feminina, com personagens que demonstram a importância da rede de apoio, principalmente vinda de mulheres, neste caso.
“A Clélia tem uma rede de amigas incrível, e a gente quis espelhar isso no filme. Fabiana Karla, por exemplo, faz a Dircinha, que representa esse suporte que tantas mulheres precisam. Já a relação entre Clara e sua mãe, interpretada por Marieta Severo, mostra como a família pode ser um pilar fundamental durante esse processo”, conta Suzana.
O filme ainda foge de clichês ao retratar relações femininas sem rivalidades: “Temos a personagem da Julia Konrad, que interpreta a atual esposa do meu ex-marido. Poderíamos ter caído no clichê da rivalidade feminina, mas não. Elas sabem que aquele homem sempre quis se manter jovem a qualquer custo e acabam desenvolvendo uma cumplicidade”.
Momento importante para o cinema brasileiro
Sobre o atual momento do cinema brasileiro, Suzana destacou o crescimento e reconhecimento das produções nacionais, principalmente após o Oscar de Ainda Estou Aqui.
“O cinema brasileiro sempre foi laureado lá fora. Temos filmes incríveis chegando a festivais internacionais como Berlim, Veneza. O que falta é mais incentivo para expandirmos nossa presença global. Acho que agora é hora de fazermos essa ponte e mostrarmos nossa arte para o mundo”, completa.
Para dar um toque final de emoção do filme, Preta Gil, que também está lutando contra um câncer de intestino, tem uma música especial na trilha. A música Tudo Vai Passar foi lançada especialmente para o longa e dá um toque especial para o enredo.
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