Athletico bate o Inter no Beira-Rio e fica com o título da Copa do Brasil
Furacão saiu na frente com Léo Cittadini, sofreu o empate com Nico López, mas soube 'jogar o jogo' no tempo complementar e garante taça inédita

A Copa do Brasil 2019 tem vermelho e preto como suas cores oficiais. Em jogo onde conseguiu se segurar na defesa e ser mais ofensivo na etapa final, o Athletico-PR construiu uma bonita vitória por 2 a 1 sobre o Internacional e faturou pela primeira vez em sua história a Copa do Brasil no Beira-Rio.
CHANCE RELÂMPAGO
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Logo no primeiro minuto de jogo, a movimentação do Colorado foi bastante insinuante. Guerrero ajeitou a bola no meio da área para Nico López bater cruzado e Santos ter que fechar o ângulo e fazer uma grande defesa.
VELOCIDADE E BOLA NA REDE!
Depois de um período de jogo mais pegado, o time de Odair Hellmann ia conseguindo acionar principalmente Guerrero que, sobressaindo na marcação, parecia crescer de produção e acuar o Athletico.
Porém, bastou um lance em que o rápido sistema ofensivo do Furacão acionasse a velocidade e agilidade de Rony para, em escapada, o camisa 7 colocar Marco Ruben pra correr. Bola para o meio da área e Léo Cittadini bateu na saída de Marcelo Lomba: gol do Athletico.
NA PRESSÃO, GOL CHORADO
Passados os cinco minutos onde os gritos do torcedor do Furacão ecoavam no Beira-Rio, o ritmo de mais pressão ofensiva do Colorado voltou a ser visto e, em jogada de muita briga, veio a empate com Nico López. Após cobrança de escanteio executada pelo camisa 7, a bola fica viva na área, bate no travessão em chute de Guerrero, volta para Cuesta mandar de novo em direção a meta e o uruguaio aparecer para finalizar o lance e empatar a partida.
E PODIA TER VIRADO NOS 45!
Mediante a subida da temperatura do confronto e da intensidade que era aplicada pelo time de Odair Hellmann, outras duas chances chegaram a aparecer para o Inter, porém Nico López parou em Santos e, em cruzamento de Patrick, a curva da bola que quase enganou o arqueiro bateu no travessão.CADA UM (SEGUIA) NA SUA
A tônica de como acabou o tempo inicial foi aquela que parecia se repetir na etapa decisiva com o Inter tentando buscar o gol que levaria a decisão para as penalidades. Os donos da casa se atiraram ao ataque enquanto o Athletico procurava aquele que poderia ser o tento para sacramentar a inédita conquista.
Entretanto, entre lances mais perigosos nos arredores da área, a única que efetivamente foi no gol apareceu aos cinco minutos na falta batida por Rafael Sobis. Grande defesa de Santos.
APARECEU PRA JOGAR MAIS
Depois dos 20 minutos, o Athletico conseguiu fazer aquilo que certamente havia planejado para evitar qualquer tipo de sufoco desnecessário: ter a posse de bola no plano ofensivo e deixar a zaga do Colorado com a necessidade de trabalhar.
Foi dentro dessa realidade de partida mais parelha que, aos 30, Marcelo Cirino recebeu cruzamento de Rony vindo da esquerda e testou no canto esquerdo de Marcelo Lomba, que viu a bola passar muito perto da sua trave.
COM CHAVE DE OURO
Aproveitando o tom de desespero do adversário, o Athletico viu os espaços para contra-ataque crescerem e, em linda jogada individual de Marcelo Cirino, ele serviu Rony, colocando o atacante em plenas condições de bater rasteiro e fazer o histórico tento que decretou o campeão da Copa do Brasil.
FICHA TÉCNICA
INTERNACIONAL 1 X 2 ATHLETICO-PR
Local: Beira-Rio, Porto Alegre (RS)
Data e hora: 18/09/2019 - 21h30 (horário de Brasília)
Árbitros: Wilton Pereira de Sampaio (FIFA-GO)
Assistentes: Emerson Augusto de Carvalho (FIFA-SP) e Bruno Raphael Pires (FIFA-GO)
VAR: Bráulio da Silva Machado (FIFA-SC)
Cartões amarelos: Nico López, Bruno, Rodrigo Moledo (INT); Wellington, Marco Ruben (CAP)
Cartões vermelhos: -
Gols: Léo Cittadini (23'/1°T), Nico López (30'/1°T), Rony (50'/2°T)
INTERNACIONAL: Marcelo Lomba; Bruno (Nonato, aos 9'/2°T), Rodrigo Moledo, Víctor Cuesta e Uendel; Rodrigo Lindoso, Edenilson, Patrick (Rafael Sobis, no intervalo), Wellington Silva (Guilherme Parede, aos 35'/2°T) e Nico López; Paolo Guerrero. Técnico: Odair Hellmann.
ATHLETICO-PR: Santos; Khellven (Madson, aos 15'/2°T), Robson Bambu, Léo Pereira e Márcio Azevedo; Wellington, Bruno Guimarães e Léo Cittadini; Nikão, Rony e Marco Ruben (Marcelo Cirino, aos 22'/2°T). Técnico: Tiago Nunes.
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