Presidente do SP muda agenda para discutir demissão de Fernando Diniz
Após goleada sofrida contra o Inter, a pressão aumentou para a demissão
Fernando Diniz corre risco de ser demitido nesta quinta-feira, depois da goleada por 5 a 1 para o Internacional. Tanto que o presidente do São Paulo, Julio Casares, já desmarcou todos os compromissos para o dia, a fim de se debruçar no debate sobre a permanência ou não do treinador.
Um dos eventos cancelados foi a reunião com membros do Conselho de Administração. A tendência é que Casares se reúna com os homens de sua confiança ligados ao departamento futebol nas próximas horas, no Morumbi, para tratar sobre o futuro da comissão técnica.
Novo coordenador de futebol do Tricolor, Muricy Ramalho defende que Diniz fique. Já o diretor-executivo Raí não apita mais nada e está de saída. O presidente nunca morreu de amores por Diniz e, antes da eleição, tinha planos de mudar toda a comissão assim que o Brasileirão terminasse.
Além de convencer Muricy, há outro problema a ser resolvido ao longo da quinta-feira, para o caso de demissão de Diniz: quem contratar. O nome preferido de Casares sempre foi Miguel Angel Ramírez, espanhol que já se acertou com o Internacional - ele assume o lugar de Abel Braga tão logo o Brasileirão terminar.
Já Rogério Ceni, outra alternativa pensada no Morumbi, está empregado. Pelo menos por enquanto. É bem verdade que uma derrota para o Palmeiras na noite desta quinta-feira, em Brasília, pode ser determinante para a saída do treinador.
Filme torrado: Depois de Fernando Diniz, o maior derrotado na goleada por 5 a 1 para o Inter foi Daniel Alves. Nas redes sociais, milhares de torcedores não perdoaram outra atuação horrorosa do meio-campista. E há campanha exigindo que ele seja demitido.
A possibilidade, porém, inexiste. Isso porque o São Paulo teria de arcar com um caminhão de dinheiro. Importante: o clube deve atualmente R$ 14 milhões ao atleta. Até o fim do vínculo, tem de pagar outros R$ 39 milhões.