Prefeito do Rio julga ser 'difícil' presença de público em Flamengo x Fluminense pela final do Carioca
Eduardo Paes lembrou as limitações por conta da covid-19
O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, assumiu que considera como "difícil" a possibilidade da final do Cariocão 2021, entre Flamengo e Fluminense, contar com a presença de torcedores no Maracanã. Em entrevista, nesta sexta-feira, Paes diz que fará a análise dos protocolos sanitários, como pedido pelo Rubro-Negro, mas não garante público. Primeira decisão será no sábado, ainda sem apoio nas arquibancadas.
- Eu fui procurado por alguns dirigentes. Meu encaminhamento é o que faço sempre, a Secretaria de Saúde analisa e avalia. Eu tenho a impressão que, olhando cá com meus botões, pelo que vejo que acontece pelo mundo, em lugares que já estão mais avançados com a vacina, imagino que seja difícil. Mas é uma decisão da Secretaria de Saúde, das autoridades sanitárias do município, não é minha - disse Eduardo Paes, durante a apresentação do Boletim Epidemiológico do Rio.
O pedido será visto para a partida de volta da final, no próximo dia 22. Na opinião do secretário de Saúde, Daniel Soranz, não é viável ter público nesta semana ainda. Soranz lembra que chegou a receber um protocolo sanitário enviado pelo Flamengo, grande interessado no retorno.
- Para a semana que vem, a gente vai estar fazendo essa análise, mas, se a gente olhar e comparar o que está acontecendo em outras cidades, Estados e locais, isso é bem pouco provável. É óbvio que tecnicamente todas as análises vão ser feitas, mas é muito pouco provável que a gente consiga um liberação já para a próxima semana - comentou ele, que acredita que terá alguma resposta já para a próxima terça-feira.
Na quarta-feira, representantes de Botafogo, Flamengo, Fluminense e Vasco participaram de uma reunião com a Ferj de forma virtual. O Rubro-Negro se mostrou favorável ao retorno dos torcedores, mas não foi maioria. Representantes de Glorioso, Tricolor e Cruz-Maltino foram prontamente contra a volta de pessoas nos estádios, argumentando, entre outros fatores, que o Rio de Janeiro ainda possui um alto número de casos do novo coronavírus.