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CSA segue sob clima 'bélico' entre Omar Coelho e Rafael Tenório

Dupla vem trocando farpas nos últimos meses após o rompimento político

Por 7 Segundos 10/11/2022 09h09
CSA segue sob clima 'bélico' entre Omar Coelho e Rafael Tenório
Rafael Tenório e Omar Coelho - Foto: Morgana Oliveira/ASCOM CSA

Após o rebaixamento, o CSA vive dias de indefinição e tensão. Nos bastidores do clube, o caldeirão está fervendo, com trocas de acusações entre o ex-presidente Rafael Tenório e o atual presidente, Omar Coelho. O último, inclusive, vem encarando pressão política de conselheiros pela sua renúncia.

Segundo o diretor de futebol azulino, Raimundo Tavares, ainda não há nenhuma informação sobre esses temas.

- Ainda não. Estamos tratando aqui se o Omar (Coelho) vai ficar, se não vai. Vamos ver até sexta-feira (11). Se a gente tiver alguma notícia aí a gente passa - disse o dirigente.

Omar Coelho, em entrevista a rádio 98.3, se defendeu das acusações de mal uso do dinheiro do CSA. Ele disse que a obra, tocada por Tenório, foi feita com um orçamento fora da realidade do clube. E mais: disse que se trata de uma obra faraônica.

- É uma obra faraônica, uma obra que não é para o CSA, mas a gente vai terminar. Se o dinheiro não deu, o dinheiro que ele deixou, que a Braskem deu. E se fala como se fosse uma grande conquista, mas foi uma indenização da Baskem por uma perda lamentável, que foi o Mutange. Qualquer um que estivesse ali teria feito a mesma coisa. E nós contribuímos efetivamente com o CT - disse Coêlho, na entrevista.

A resposta veio, através de mensagens de whatsapp divulgadas durante a última quarta-feira (9)

- Esse cidadão (Coêlho). Ele precisa ser estudado pela psiquiatria, pela neurologia, pela psicologia, porque é uma pessoa que eu não consigo entender. O CSA está apertado financeiramente. E ele veio dizer que recebeu o caixa sem capital de giro. Eu deixei R$ 2,1 mi na conta do futebol para ele começar o ano. E deixei R$ 22,5 mi para a construção do CT. E dava, sim, para construir. Ele misturou o dinheiro da Braskem que nós recebemos, com o futebol, coisa que durante todo o tempo sempre fui contra, porque aquele dinheiro da braskem a gente tinha um compromisso de não tirar um centavo - concluiu.