Policiais civis fazem assembleia e decidem pela continuidade da greve
Os policiais da Polícia Civil de Alagoas decidiram em assembleia realizada na manhã desta terça-feira (26), no auditório do Sindicato dos Urbanitários, pelo descumprimento da decisão judicial que determinava o retorno das atividades dos policiais. A assembleia reuniu cerca de 400 policiais, da capital e do interior do estado, além de integrantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT).
A greve deflagrada por tempo indeterminado desde o dia 18 de abril conta com a adesão de 100% dos policiais civis do interior e da capital. O Governo do Estado mantém o impasse e não avançou nos 23 principais itens da pauta de reivindicações, entre eles: o piso salarial de 60% da remuneração dos delegados, a revisão do Plano de Cargos, Carreiras e Subsídios (PCCS), o pagamento retroativo das progressões, da implantação imediata das progressões que estão no Atagab-Seplag e o pagamento de risco de vida e de insalubridade, além da melhoria das condições estruturais das delegacias e a retirada dos presos.
Após a assembleia, os policiais seguiram para a frente do Palácio República dos Palmares com o objetivo de chamar a atenção do governador Renan Filho.
Em apoio a paralização dos policiais civis, o presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Santa Catarina (Sinpol-SC), Anderson Vieira Amorim, publicou uma nota de repúdio ao governo de Alagoas em não negociar a pauta de reivindicações da categoria, bem como contra a decisão do presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas, o desembargador Washington Luís, que considerou ilegal a greve.
Confira a nota: