Policiais civis rejeitam contraproposta do governo e decidem manter greve
Em assembleia rápida realizada na entrada do Porto de Maceió para avaliar a contraproposta oferecida pelo Governo de Alagoas, os policiais civis decidiram manter a paralisação que já dura 10 dias. A decisão aconteceu após uma reunião com o secretário de Segurança Pública, Paulo Domingos de Araújo Lima Júnior, e o Delegado Geral, Paulo Cerqueira, na manhã desta quinta-feira (28), na sede da Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP).
Para os policiais civis, a proposta não atendeu a pauta de reivindicações, que trata de 23 itens, em destaque o piso salarial de 60% da remuneração dos delegados de polícia. O governo afirmou que o reajuste proposto pelos policiais não se encaixava na realidade econômica do Estado. Segundo os representantes do Estado, o reajuste de 60% representaria um reajuste de 172%, o que se tornaria inviável diante da crise enfrentada por estados e municípios.
Na reunião, o Delegado Geral, Paulo Cerqueira, que também participou do encontro, disse que caso o governador não cumprisse, ele entregaria o cargo. Os policiais civis do último concurso também fizeram críticas à Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag) que não apresentou a proposta de revisão do Plano de Cargos, Carreiras e Subsídios (PCCS) sobre o tratamento isonômico. O presidente do Sindpol, Josimar Melo, informou que o sindicato não abre mão desse item da pauta de reivindicações.
Em nota, divulgada por meio de sua assessoria de comunicação, o Governo de Alagoas classificou a proposta de reajuste salarial dos policiais civis como "inviável". Segundo a nota, os policiais cobram um piso que corresponda a 60% dos salários de delegado, o que significaria aumento de 172% na atual folha de pagamento do Estado e, conforme os estudos de impacto realizados pelo Governo, o valor solicitado pela categoria seria "inviável".
O Governo ressaltou que, mesmo diante da crise financeira que atinge o país e, consequentemente o Estado, tem honrado seus compromissos com a sociedade alagoana e o funcionalismo público estadual, mantendo o pagamento dos salários em dia, diferentemente do que vem ocorrendo em diversos outros estados da Federação. Diante disso, pede a compreensão e bom senso da categoria e lamenta os atos extremos praticados, que só trazem transtornos e prejuízos à sociedade.
Os policiais civis permanecem no Porto de Maceió, aguardando proposta do governo do Estado.
Últimas notícias
MPAL recebe delegadas de Proteção à Criança e ao Adolescente e apoia reestruturação de delegacia
Atalaia se prepara para uma noite de encanto, luz e emoção no dia 30 de novembro
Motta pressiona, mas PT e PL veem ser necessário adiar o PL Antifacção
Ação + Centro Novo leva dezenas de serviços gratuitos e atendimentos itinerantes à Praça Bom Conselho nesta terça (18)
Estudante de 17 anos morre após passar mal durante atividade física em escola de Palmeira dos Índios
Hackathon para mulheres abre inscrições para soluções de impacto em AL
Vídeos e noticias mais lidas
“Mungunzá do Pinto” abre os eventos do terceiro fim de semana de prévias do Bloco Pinto da Madrugada
Tragédia em Arapiraca: duas mulheres morrem em acidente no bairro Planalto
[Vídeo] Comoção marca velório de primas mortas em acidente de moto em Arapiraca: 'perda sem dimensão'
Vídeo mostra momentos antes do acidente que matou duas jovens em Arapiraca; garupa quase cai
