Greve dos Policiais Civis: TJ/AL e Sindpol voltam a se reunir hoje
Governo e grevistas ainda não entraram em acordo; entrada do Porto continua bloqueada

Atualizada às 6h46
A greve dos policiais civis permanece. O Governo de Alagoas e a categoria não entraram em acordo e o impasse continua. Integrantes do Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas, Sindpol, irão se reunir com agentes e escrivães na manhã desta sexta-feira (29) para discutir a liberação da entrada do Porto de Maceió. Uma reunião com o desembargador e presidente do Tribunal de Justiça (TJ/AL), Washington Luiz, está agendada para o final da tarde, na sede da Escola Superior de Magistratura, Esmal, com a presença do secretário de Planejamento, Christian Teixeira.
Na noite de ontem (28), o TJ/AL, juntamente com membros do movimento grevista, e o Governo do estado, se reuniram na sede do órgão, situada no Centro de Maceió, e tentaram avançar nas negociações, mas nada mudou e as partes não chegaram a um acordo. O secretário de Segurança Pública, coronel Lima Júnior, esteve presente no encontro e ressaltou que o Governo está aberto para negociações.
"A reunião não avançou. A proposta inicial que o Governo nos ofereceu é absolutamente fictícia. Por isso, continuamos com a greve", falou Edeilto Gomes, membro do Sindpol.
O desembargador Washington Luiz destacou que o cumprimento do mandado de reintegração de posse do Porto de Maceió aconteça de forma pacífica. Em greve há 11 dias, os policiais continuam bloqueando a entrada do local. Na ocasião, Luiz fez um apelo ao sindicato para que cumpra a desocupação da região e destacou que isso não fazia parte da negociação, uma vez que "ordem judicial deve ser cumprida".
Uma fila de caminhões se forma nas proximidades do cais e a entrada e saída de mercadorias, inclusive de combustível e outros insumos, estão temporariamente proibidos porque o acesso foi negado. A administração do Porto já contabiliza um prejuízo de 100 mil dólares por dia.
Reivindicações
A pauta de reivindicações contempla 23 itens. Os policiais cobram o piso salarial de 60% da remuneração dos delegados, revisão do Plano de Cargos, Carreiras e Subsídios (PCCS), pagamento retroativo de progressões e pagamento de risco de vida e insalubridade.
Últimas notícias

Mãe de criança atípica aguarda por vaga em terapias para filha autista, em Arapiraca

Em registro, Bolsonaro caminha em hospital junto a Michelle

Caso Ana Beatriz: pai de recém-nascida chora ao ver toalhinha que pertencia à filha

Polícia suspeita que corpo de Ana Beatriz foi escondido em armário após buscas

HEA realiza edição especial do projeto Sala de Espera com alertas sobre feriadão prolongado

Presa, mãe de Ana Beatriz deve responder por infanticídio e ocultação de cadáver
Vídeos e noticias mais lidas

Alvo da PF por desvio de recursos da merenda, ex-primeira dama concede entrevista como ‘especialista’ em educação

12 mil professores devem receber rateio do Fundeb nesta sexta-feira

Filho de vereador é suspeito de executar jovem durante festa na zona rural de Batalha

Marido e mulher são executados durante caminhada, em Limoeiro de Anadia
