Alagoas é o 4º estado com maior índice de desemprego do país, segundo IBGE
Levantamento foi divulgado hoje (17); desocupação cresceu em todos os estados do Brasil

Alagoas é o 4º estado do país com maior índice de desemprego, segundo uma pesquisa divulgada na manhã desta quarta-feira (17) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. De acordo com o IBGE, 13,9% dos alagoanos estão sem emprego. A taxa é superada apenas pelos estados de Pernambuco (14%), Bahia (15,4%) e Amapá (15,85).
A taxa de desemprego cresceu em todas as unidades federativas brasileiras no segundo trimestre na comparação com o mesmo período de 2015. Em 18 Estados e no Distrito Federal, a marca já supera 10%. Em igual intervalo do ano passado, somente quatro tinham ultrapassado esse patamar. No primeiro trimestre deste ano, 17 Estados e o Distrito Federal já tinham taxa de desemprego superior a 10%. Na passagem para o segundo trimestre, o Acre se juntou à lista.
Na ponta contrária, Santa Catarina (6,7%), Mato Grosso do Sul (7%), Rondônia (7,8%), Roraima (8,0%) e Paraná (8,2%) registraram as menores. Em São Paulo, a desocupação subiu de 9% para 12,2% entre os segundos trimestres de 2015 e 2016. No Rio de Janeiro, o aumento foi maior, de 7,2% para 11,4%.
São Paulo encerrou o trimestre com 2,961 milhões de desocupados, com alta de 2,6% em relação ao trimestre imediatamente anterior. No intervalo de um ano, o número cresceu 40,1%.
O Estado fechou o segundo trimestre com 21,355 milhões de pessoas ocupadas, com queda de 0,2% na comparação com o mesmo período de 2015 e alta de 0,6% ante o primeiro trimestre.
Já no Rio de Janeiro, o número de desocupados atingiu 931 mil no segundo trimestre, com crescimento de 61,1% ante o mesmo intervalo do ano passado e alta de 14,5% frente aos três primeiros meses do ano. A população ocupada no Estado chegou a 7,249 milhões, com queda de 2,7% ante o segundo trimestre de 2015 e recuo de 0,8% % ante o primeiro trimestre deste ano.
REGIÕES
As cinco regiões do país viram crescimento no desemprego na comparação entre os segundos trimestres. A piora foi mais acentuada no Sudeste, cuja taxa média passou de 8,3% para 11,7% —portanto acima da média nacional (11,3%). No Nordeste, chegou a 13,2%.
Centro-Oeste (9,7%), Sul (8%) e Norte (11,2%) tiveram média abaixo da observada no Brasil.
Por sexo, a taxa de desocupação nacional foi de 9,9% para homens e de 13,2% para mulheres. A região Norte registrou a maior diferença (6 pontos percentuais maiores para as mulheres), enquanto o Sudeste teve a menor diferença (2,9 pontos percentuais para as mulheres).
RENDIMENTO REAL
O maior rendimento médio real dos trabalhadores foi registrado no Distrito Federal (R$ 3.679), seguido por São Paulo (R$ 2.538) e Rio de Janeiro (R$ 2.287). A média do país foi de R$ 1.972. Já os menores rendimentos foram contabilizados no Maranhão (R$ 1.072), na Bahia (R$ 1.285) e no Ceará (R$ 1.296).
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