Alagoas

Pesquisa indica que as intenções de consumo reduziram em 1,97% em julho

Por Redação com Com informações - Fecomércio 24/08/2016 17h05
Pesquisa indica que as intenções de consumo reduziram em 1,97% em julho
Intenção de consumo cai em Maceió - Foto: Reprodução

A pesquisa de Intenção de Consumo das Famílias (ICF), realizada pelo Instituto Fecomércio de Estudos, Pesquisas e Desenvolvimento(IFEPD), em parceria com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), demonstra que após o período junino e seu aumento positivo nas vendas, os consumidores de Maceió reduziram suas intenções de consumo em 1,97% no mês de julho.

Os dados apontam que a redução mais expressiva do consumo ocorreu entre os consumidores que recebem até 10 Salários Mínimos (S.M), que registrou um recuo de 2,5%; fato significativo quando se considera que a maioria dos maceioenses está nessa faixa. Já entre os consumidores com remuneração superior a 10 S.M. o consumo subiu 4,95%, em julho. Ainda assim, na análise do Instituto Fecomércio, o aumento não foi suficiente para compensar a baixa das famílias de menor renda.

O assessor econômico da Federação, Felippe Rocha, credita a redução do consumo à incerteza do mercado de trabalho. Ele explica que essa redução é reflexo da insegurança com relação à manutenção dos empregos. De acordo com o economista, mesmo com a redução da sensação de segurança no emprego, os maceioenses se mantêm otimistas em relação a uma melhora sobre as perspectivas profissionais, tendo ela aumentado em 1,36% em relação ao mês anterior. Potencias de vagas de empregos temporários no fim do ano é um dos fatores que contribuem para esse otimismo. 

Em relação ao crédito que permite às famílias adquirirem produtos por meio de financiamentos parcelados, não comprometendo seus salários integralmente no mês, o indicador aponta para uma redução de 7,6% em relação à facilidade de acesso ao crédito; consequência do aumento ininterrupto dos juros mês a mês.

Os consumidores com renda superior encontram-se em posição mais confortável, sinalizando um aumento de 4,17% na facilidade de acesso ao crédito. Também nessa faixa houve um aumento de 26,34% na intenção de adquirir bens duráveis, de 26,34%.