Sobe para mais de 240 o nº de mortos em terremoto no centro da Itália
Sinistro atingiu cidades e vilarejos montanhosos, o que torna as operações de resgate mais difíceis
Subiu para ao menos 247 o número de mortos após o forte terremoto que atingiu a região central da Itália na madrugada desta quarta-feira (24), de acordo com novo balanço divulgado pelo departamento de Proteção Civil do país nesta quinta (25).
O terremoto, de magnitude 6,2, atingiu cidades e vilarejos montanhosos do centro do país, o que torna as operações de resgate ainda mais difíceis. Há mais de 350 feridos.
Segundo fontes da Defesa Civil citadas pelos meios de comunicação locais, o número de mortes ainda deve aumentar, já que dezenas de pessoas continuam desaparecidas entre os escombros. Passadas mais de 27 horas do tremor, os trabalhos de resgate prosseguem pelo país.
As equipes de resgate trabalharam durante toda a noite nas localidades mais afetadas Arquata del Tronto, Pescada del Tronto, Amatrice e Accumoli.
Busca por sobreviventes
Equipes de socorristas trabalharam durante toda a noite de quarta, conscientes de que correm contra o tempo para encontrar e resgatar com vida pessoas presas sob os escombros.
Segundo fontes da imprensa, dezenas de pessoas continuam desaparecidas e, provavelmente, estão sepultadas vivas.
A situação mais dramática acontece em Amatrice, o município mais afetado, e onde vivem 2 mil pessoas, mas que nos meses de verão duplica sua população com turistas e havia muitos turistas que tinham chegado para desfrutar o fim de semana da festa da pasta "amatriciana", criada na região.
Em Amatrice, continuam as buscas por sobreviventes entre os escombros, com ajuda de cães, depois que o prefeito da cidade, Sergio Pirozzi, ter assegurado que há centenas de desaparecidos.
O número de mortos crescerá ainda na turística cidade da região do Lácio, já que Pirozzi informou aos veículos de imprensa que em Amatrice já passou de 200 o número de mortos, o que aumentaria o número fornecido pela Defesa Civil.
Enquanto isso, centenas de desabrigados passaram a noite nos acampamentos levantados pela Defesa Civil e que foram instalados em quatro áreas da área afetada.
O pouco tempo que durou o terremoto serviu para fazer desaparecer praticamente várias localidades das províncias de Rieti e de Ascoli Piceno, situadas sob a cordilheira dos Apeninos e a poucos quilômetros de Áquila, onde em 2009 aconteceu um terremoto que causou mais de 300 mortes.
Resgate mobiliza o Exército
As autoridades decidiram mobilizar o Exército para os trabalhos de resgate, que são particularmente complicados por se tratar de pequenas localidades montanhosas, e para garantir a segurança da população, pela temida chegada de ladrões.
Durante todo o dia, moradores e voluntários escavaram em meio a nuvens de poeira e inclusive com as próprias mãos as montanhas de pedras e pedaços de prédios e casas destruídas pelo terremoto.
Cães treinados para rastrear pessoas e celulares têm servido para localizar pessoas entre os escombros.
Os moradores das cidades mais afetadas se preparavam para passar sua primeira noite ao relento, enquanto as autoridades alinhavam os corpos em parques e jardins cobertos por cobertores e lençóis. (Com agências internacionais)
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