Polícia

Acusado de matar enteada de 10 anos é transferido para a capital após ser agredido por detentos

Por 7 Segundos 01/09/2016 19h07
Acusado de matar enteada de 10 anos é transferido para a capital após ser agredido por detentos

José Augusto Santos da Silva, 28, acusado de ter matado sua enteada após uma discussão, na última terça-feira (30), foi transferido da Delegacia de Matriz do Camaragibe, após ser agredido por detentos. No começo da noite desta quinta-feira (1), ele chegou ao Sistema Prisional, na capital alagoana. 

Entenda o caso

Trabalhadores rurais do município de São Luís do Quitunde, situado na região Norte de Alagoas, localizaram um corpo, no começo da manhã desta quinta-feira (1º), que pode ser de uma criança que estava desaparecida desde a última terça-feira (30).

Desde então, uma força-tarefa foi montada com o objetivo dar andamento às buscas e tentar encontrar a garota o mais rápido possível. Agentes da Polícia Civil, policiais militares e uma guarnição do Resgate Especial do Corpo de Bombeiros (CB) estiveram envolvidos na operação desde a madrugada de hoje.

As buscas, no entanto, precisaram ser interrompidas por volta das 2h da manhã devido à escuridão do local e baixa visibilidade. Em contato com a assessoria de comunicação da Perícia Oficial, o órgão informou que deslocou equipes do Instituto Médico Legal (IML) e Instituto de Criminalística (IC) ao local a fim de realizar as devidas diligências. O corpo teria sido encontrado com os pés para fora e numa cova rasa.

G. M. da Silva, 10, foi vista pela última vez na companhia do padrasto, identificado como José Augusto Santos da Silva, 28. A suspeita principal é de que ele teria sequestrado a garota após brigar com a esposa, mas todas as hipóteses ainda estão sendo averiguadas. Ontem (31), agentes da delegacia regional da cidade determinaram a prisão do padrasto depois de receberem denúncias anônimas.

Em depoimento, José, primeiramente, negou todas as acusações, mas depois admitiu que sequestrou a menina, mas que não a violentou ou estuprou. Ele disse que deixou a garota em um matagal amarrada a uma árvore, mas disse que ela ainda está viva. Entretanto, segundo o parecer do delegado, o padrasto entrou em contradição a todo o momento mudando, inclusive, o local em que ele teria deixado a jovem sozinha.