Rendimento do trabalhador alagoano caiu quase 5% no ano passado, aponta MTE
Mesmo com o ajuste médio da inflação, Alagoas é o 3º estado do Brasil que mais sofreu com a crise

A crise econômica que o Brasil enfrenta impactou todas as unidades da federação. Apesar da diminuição da qualidade de vida e estabilidade financeira, alguns estados registraram, mesmo com a recessão, números positivos em termos de rendimento e empregabilidade em 2015. Esse, porém, não é o caso de Alagoas.
Segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o estado é o terceiro do país que mais sofreu com a crise. A pesquisa, divulgada ontem (16), revelou que a renda do trabalhador alagoano caiu 4,67% no ano passado. As maiores perdas foram registradas nos estados de Sergipe (-6,95%) e Acre (-5,13%). Entre os Estados e o Distrito Federal, apenas dois tiveram ganho real no ano passado: DF (+1,42%) e Amapá (+2,64%).
Em 2015, o Centro-Oeste registrou o maior rendimento (R$ 3.161,17), enquanto o Nordeste teve o menor (R$ 2.103,08). A renda do trabalhador, porém, caiu em todas as regiões do país. O rendimento real (ajustado pela inflação) do trabalhador brasileiro, em média, caiu de R$ 2.725,28, em 2014, para R$ 2.655,60, em 2015. Isso representa uma queda de 2,56% no rendimento.
Outra pesquisa
O ministério também divulga regularmente dados de emprego do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados). A pesquisa Rais, porém, é mais ampla, porque leva em conta mais categorias de trabalho, inclusive servidores públicos. Já o Caged calcula apenas o número de trabalhadores de empresas privadas. O Caged com números de 2015 foi divulgado no início deste ano e mostrou que o Brasil perdeu 1,54 milhão de vagas de trabalho com carteira assinada no ano passado, no pior resultado desde o início da pesquisa, em 1992.
Todas as regiões do país tiveram queda no número de vagas de trabalho com carteira em 2015, sendo que a maior perda foi no Sudeste com menos 900,3 mil postos. Depois temos o Nordeste (-233,6 mil), Sul (-217,2 mil), Centro Oeste (-82,7 mil) e Norte (-76,9 mil). Apenas três Estados tiveram aumento no número de trabalhadores com carteira assinada: Piauí (+3.000 postos), Acre (+2.800 postos) e Roraima (+2.200 postos).
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