Crise: vendas de celular sem acesso à internet cresce 38%
A venda de celulares voltou a crescer no segundo trimestre de 2016, de acordo com dados revelados na quinta-feira, pela consultoria IDC. O mercado total avançou 23,1% frente ao primeiro trimestre do ano, depois de sucessivas quedas nas vendas – na comparação anual foi registrada queda de 1,7%. Apesar de o volume de smartphones ter crescido 16,6% no primeiro trimestre em relação ao período entre janeiro e março, os celulares básicos – com acesso limitado à internet e sem aplicativos – foram o que registraram maior alta nas vendas, com 38,4% mais unidades.
Grandes varejistas procuraram os fabricantes após ficarem sem celulares mais simples nas lojas no final de 2015. Empresas como Positivo, Alcatel, Blu, Multilaser e até mesmo a sul-coreana LG abasteceram o varejo com grandes quantidades desses aparelhos a partir de abril. Segundo o executivo Francisco Hagmeyer Jr., diretor comercial da brasileira DL, a crise econômica reduziu o poder de compra do brasileiro, ao mesmo tempo em que o dólar pressionou o preço dos smartphones. Isso acabou favorecendo os “básicos”.
Para o segundo semestre do ano, a IDC prevê que os altos estoques de celulares básicos no varejo possam gerar uma “guerra de preços”. “O preço médio desses modelos, que é de 134 reais, tenderá a cair nos próximos meses”, diz Silva, da IDC.
A alta nas vendas não significa, porém, que o brasileiro esteja dando um passo atrás em termos de evolução tecnológica. Do total de aparelhos vendidos no segundo trimestre, os básicos representaram apenas 10,5% do total. A IDC prevê que, até o final do ano, eles fiquem com 8,3% das vendas. “Não existe uma demanda crescente por celulares básicos”, explica o analista da consultoria IDC, Diego Silva. “Os fabricantes apenas responderam a uma oportunidade do mercado.”
Smartphones — O preço médio dos smartphones vendidos no segundo trimestre de 2016 caiu de 1.152 reais para 1.045 reais, de acordo com o estudo da IDC. No total, os aparelhos com preço entre 499 reais e 999 reais responderam por mais de 60% das vendas. Isso mostra que o brasileiro está menos disposto a pagar caro em um smartphone.
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