Servidores do Ifal e da Ufal realizam carreata em protesto contra a PEC 241
Carreata foi organizada pelo Fórum Alagoano em Defesa dos Serviços e do Patrimônio Público, tendo à frente o Sintietfal, o Sintufal, a Adufal e o Sindipetro
Os servidores do Instituto Federal de Alagoas (Ifal) e da Universidade Federal de Alagos (Ufal) realizaram na manhã desta segunda-feira (24), uma grande carreata contra a PEC 241 e os ataques do governo Temer. Cerca de 100 carros se concentraram dentro do câmpus da Ufal e seguiram pela principal avenida da cidade até o Centro.
A carreata finalizou seu percurso no Câmpus Maceió do Ifal, onde estudantes e servidores realizavam uma mobilização que paralisou as atividades acadêmicas da instituição contra o congelamento de recursos para a educação pública.
O presidente do Sintiefal, Hugo Brandão, garantiu que haverá muitas manifestações e ocupações contra a PEC 241, mesmo que ela seja aprovada, em segundo turno, ainda esta semana. “Vai ter muita luta contra aqueles que traem o povo pobre, que votam pelo fim do SUS e da educação pública. Nós estamos nos mobilizando em defesa dos serviços públicos e construindo uma greve geral porque não aceitaremos a PEC 241, a PEC da morte”, afirmou Brandão.
Os nomes dos cinco deputados federais que votaram, no primeiro turno, a favor da PEC 241 foram denunciados durante toda a manifestação. “Arthur Lira (PP), Givaldo Carimbão (PHS), Marx Beltrão (PMDB), Nivaldo Carimbão (PRP), Pedro Vilela (PSDB). Esses são traidores do povo e estamos aqui denunciando porque nossos direitos estão ameaçados e não vamos nos calar. Teremos um corte de quase 50% em nossas atividades acadêmicas, de pesquisa e de extensão. A universidade é do povo e temos que lutar para que ela se amplie e não que ela se reduza”, afirmou a professora Ana Vergne, presidenta da Adufal.
O diretor do Sintiefal, Fávio Veiga, defendeu a mobilização popular como caminho para derrotar os ataques do Governo Temer. “Nós somos contra o golpe, o golpe que está sendo dado contra a classe trabalhadora. A PEC 241 violenta os direitos dos trabalhadores, no momento em que tira os investimentos das escolas e universidades públicas, no momento em que tira os recursos da saúde pública. Por isso, temos que ir à luta e tomar as ruas para derrotar esse governo e essa mudança na constituição”, afirmou Flávio Veiga, diretor do Sintiefal.