A diretoria do Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol) identificou foco de mosquito Aedes aegypti nas dependências da Central de Flagrantes. Vários policiais civis relataram que pegaram o Zika Vírus e a Chikungunya.

Na noite de quarta-feira (30), durante a paralisação de 24 horas da categoria, foi possível constatar muito mosquitos em todas as áreas da Central. Há também entupimento de fossa e vazamento de dejetos que beneficiam a infestação do mosquito.

O Sindpol também registrou as precárias condições de trabalho na Central de Flagrantes, apresentando mofo em todas as paredes, pisos desgastados e quebrados, instalação elétrica expostas, encanação da rede sanitária exposta no teto do primeiro piso, paredes com rachaduras, banheiros sem passagem de água, o que prejudica a limpeza do local.

A escada, que dá acesso ao segundo piso, onde funciona a carceragem, possui espaço de degrau insuficiente para os pés, podendo provocar acidentes aos profissionais segurança. Falta o corrimão do lado direito da escadaria. Instalação incorreta dos condicionadores de ar.

As salas são pequenas sem ventilação. Os alojamentos são precários e possui camas sem colchão. A carceragem é insalubre e não oferece segurança ao local, além do flagrante desvio de função constitucional dos policiais civis, que deveriam investigar crimes, mas são usados para a custódia de preso.

O presidente do Sindpol, Josimar Melo, informa que a entidade sindical irá fazer a denúncia das condições precárias de trabalho à Procuradoria Regional do Trabalho.