Suspeitas de tráfico de drogas são presas com carta de detento do Sistema Prisional
Segundo a polícia, dois reeducandos comandavam o tráfico de drogas de dentro da cadeia
A Secretaria de Estado da Segurança Pública de Alagoas (SSP/AL) apresentou na tarde desta quarta-feira (21), em coletiva à imprensa, os detalhes da investigação e a localização de uma quadrilha que comandava o tráfico de drogas no município de Rio Largo, localizado na Região Metropolitana de Maceió, obedecendo ordens de dois reeducandos do Sistema Prisional. Ao todo, oito mandados de prisão expedidos pela Justiça foram cumpridos.
De acordo com o secretário de Segurança Pública, coronel Lima Júnior, a operação foi desencadeada de forma integrada pelo Batalhão de Operações Especiais (Bope), setor de Inteligência da Segurança Pública, Grupo de Combate às Organizações Criminosas (Gcoc), militares do 12º e 8º BPM, Civis da Operação Policial Litorânea Integrada (Oplit) e Asfixia.
Foram presos dois reeducandos do sistema prisional identificados como Jackson Bezerra dos Santos, vulgo "Jan" e Tales Senna da Silva, vulgo "pica-pau", ambos de 25 anos. Eles são apontados como os chefes da Organização Criminosa do Primeiro Comando da Capital (PCC). Já na parte externa, foram presas em flagrante Josiene Conceição do Nascimento e Stefany Tauane Souza da Silva, ambas com 18 anos. Com as jovens foram encontrados aproximadamente 4kg de maconha. Outros mandados de prisão foram efetuados nas residências de Hiago Raniere Gomes Guimarães, 24; Raiane Kelly Duarte da Silva, 19; Adiels Michel Barros Araújo, 32 e Damião Antonio da Silva, 24. Todos os envolvidos já tem passagem por vários crimes.
O delegado Manoel Acácio informou durante a coletiva que encontrou uma carta de "Jan" dando orientações do tráfico de drogas as jovens Josiene e Stefany. A quadrilha era conhecida por "Família JM", sendo 'J' em alusão à "Jan" e "M" ao morro do São Miguel". Ainda segundo Acácio, "Jan" patrocinava festas, jogos de futebol visando atrair mais pessoas para o tráfico de drogas na região. Outras seis pessoas estão foragidas.
Veja a carta: