Inquéritos no STF com políticos de 16 partidos envolvem R$ 470 milhões

Os inquéritos autorizados pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Edson Fachin liberam investigações a respeito de movimentações suspeitas entre políticos com foro privilegiado e a empreiteira Odebrecht envolvendo um montante de ao mínimo R$ 470 milhões.
O valor, porém, deve ser maior do que isso, já que alguns dos 74 inquéritos que tiveram o sigilo quebrado não apresentavam a quantia envolvida nas transações. Além disso, outros dois processos ainda foram mantidos sob segredo de Justiça.
Ao todo, foram envolvidos nas delações políticos de 16 partidos e outras pessoas fora de agremiações, como tesoureiros, marqueteiros e ex-dirigentes de órgãos públicos.
A lista de Fachin implica oito ministros do governo Michel Temer, 24 senadores e 39 deputados e três governadores. Todos negaram terem cometido irregularidades.
Neste levantamento, foram computados os governadores Renan Filho (PMDB-AL), Robinson Faria (PSD-RN) e Tião Viana (PT-AC). Os três tiveram inquérito mantidos no STF.
Em outros casos, como os que envolvem nove governadores e ex-presidentes da República, o relator da Lava Jato remeteu os pedidos de abertura de inquérito para instâncias inferiores --por isso esses valores delatados pelos ex-executivos da Odebrecht não estão computados neste levantamento.
O PT é o partido com mais nomes na chamada "lista de Fachin": 21. Logo após, está o PMDB, partido do presidente Michel Temer, com 19 nomes. Em seguida, o PSDB, partido do senador Aécio Neves (MG), com 13 nomes.
Além de deputados, senadores e ministros do governo Temer, também serão investigados marqueteiros, arrecadadores de campanha, parentes de políticos e o ministro do TCU (Tribunal de Contas da União) Vital do Rêgo. Outros três governadores ainda são investigados em inquéritos no STF.
A abertura de inquérito não significa que os investigados respondem por algum crime. Eles só se tornam réus mediante decisão do STF, o que não tem data para acontecer.
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