Aeroportos brasileiros aderem à greve geral; passageiros devem ficar atentos
Aeroporto Zumbi dos Palmares pode ser afetado com cancelamentos ou atrasos de voos
Os passageiros do aeroporto Zumbi dos Palmares, em Alagoas, deverão ficar atentos à greve geral que acontece nesta sexta-feira (26). É que os aeroviários dos principais aeroportos do Brasil irão aderir à paralisação nacional, organizada pelas Centrais Sindicais e pelas Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, contra a Reforma da Previdência e trabalhista, propostas pelo governo de Michel Temer.
Embora os aeroviários do aeroporto Zumbi dos Palmares não adiram à greve, os passageiros devem ficar atentos, pois há riscos de cancelamentos de voos ou atrasos. Optaram por participar do movimento os principais aeroportos brasileiros como o de Guarulhos e todos aqueles representados pelo Sindicato Nacional de Aeroviários (SNA). O representante do sindicato em Alagoas afirma, que, por ser uma base pequena de aeroporto, os funcionários não irão paralisar as atividas para que não sejam penalizados.
Os aeroviários são responsáveis pelos serviços de contato direto com os usuários, como os que trabalham no setor de informações, no check-in das companhias aéreas, no embarque e desembarque de passageiros. O SNA representa os trabalhadores da maioria dos aeroportos no Brasil, com exceção de São Paulo, Recife, Porto Alegre e Manaus, que são representados pela Federação Nacional dos Trabalhadores em Aviação Civil.
De acordo com o presidente do SNA, Luiz Pará, à reportagem do Uol, em todo o Brasil, os aeroportos possuem mais de 50 mil trabalhadores somente na base do sindicato. Segundo a entidade, a categoria não convoca trabalhadores para uma greve há cem anos e diz que a decisão coube como último recurso dentro de uma negociação.
“A nível nacional, a aclamação pública não sensibilizou o governo. A tática agora é cruzar os braços, na esperança de que trabalhadores e trabalhadoras não sejam mais assombrados por um futuro nebuloso”, expõe o sindicato em seu site.
Movimento atípico
Associação Brasileira das Empresas Aéreas (ABEAR), em nota, considera o movimento "totalmente atípico, uma vez que não resulta de negociações trabalhistas do setor". Segundo a ABEAR, não está havendo uma comunicação de natureza sindical. A orientação é que os passageiros entrem em contato antecipado com as companhias aéreas contratadas caso possuam viagem marcada para a sexta-feira.
Confira nota na íntegra:
Essa paralisação prevista para sexta-feira tem caráter totalmente atípico, uma vez que não resulta de negociações trabalhistas do setor. Nesse sentido, não estão ocorrendo comunicações formais de natureza sindical – as informações têm sido divulgadas pela própria mídia. Ou seja, as companhias, nesse caso, não têm como interferir na decisão dos trabalhadores de levar a cabo ou não a paralisação. Além disso, ainda que os trabalhadores do setor aéreo decidam por não parar atividades na sexta-feira, há a possibilidade de impactos resultantes das paralisações em outros setores.
Para os passageiros, a orientação geral que podemos transmitir é fazer o contato antecipado com a companhias aérea contratada caso possua viagem aérea marcada para a sexta-feira. Os que ainda não tenham passagens compradas, em face à possibilidade de dificuldades resultantes da paralisação nacional, podem pensar em reprogramar compromissos e a eventual viagem para uma data posterior.
Outra categorias
Em Alagoas, os rodoviários decidiram nesta terça-feira (25) aderir ao movimento. Além dos rodoviários, várias categorias no estado já confirmaram que irão participar da greve geral. São elas: Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Alagoas (Sinteal), bancários, policiais civis, Universidade Federal de Alagoas (UFAL), Instituto Federal de Alagoas (IFAL), Correios, Judiciário Federal e Servidores Municipais, trabalhadores em seguridade social (INSS), setor químico e petroleiros, servidores federais da Fazenda, urbanitários e trabalhadores rurais. Os servidores da Assembleia Legislativa do Estado de Alagoas, portuários, servidores da Secretaria da Fazenda e guardas municipais ainda estão discutindo se irão aderir ao movimento.
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