Oito faculdades alagoanas estão entre as piores do Brasil, segundo avaliação do MEC

Oito faculdades alagoanas tiveram avaliação insatisfatória quando avaliadas Insituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), do Ministério da Educação (MEC). Em todo o Brasil, 313 tiveram avaliação abaixo do esperado, quando medidas por meio do IGC (Índice Geral de Cursos).
O IGC é o indicador oficial de qualidade do ensino superior no Brasil, é calculado todos os anos e é de responsabilidade do MEC. A mais recente avaliação, do ciclo de 2015, cujos resultados eram aguardados no fim de 2016 foi divulgada na semana passada no site do INEP.
O índice vai de 1 a 5 e as notas na faixa 1 e 2 indicam mau desempenho passível de punição. Uma delas, por exemplo, pode ser até proibição de novos vestibulares até que medidas para a melhora de desempenho sejam postas em prática.
Em Alagoas, as faculdades mal avaliadas foram as seguintes:
Faculdade de Ciências Jurídicas e Sociais de Maceió (FAMA)
Instituto de Ensino Superior Santa Cecília (IESC)
Faculdade Raimundo Marinho de Penedo (FRM-PENEDO)
Faculdade de Ensino Regional Alternativa (FERA)
Faculdade Raimundo Marinho (FRM - MACEIÓ)
Instituto de Ensino Superior de Alagoas (FAA -IESA)
Faculdade da Cidade de Maceió (FACIMA)
Instituto Batista de Ensino Superior de Alagoas (IBESA)
Como é calculado o IGC?
Um dos aspectos levados em conta no IGC é a média dos CPCs (Conceito Preliminar de Curso) do último período de três anos (triênio). O CPC também é um indicador de qualidade, mas referente aos cursos de graduação oferecidos pelas instituições de ensino superior.
No último triênio foram avaliados cursos de administração, administração pública, ciências contábeis, ciências econômicas, design, direito, jornalismo, psicologia, publicidade e propaganda, relações internacionais, secretariado executivo, tecnologia em comércio exterior,tecnologia em design de interiores, tecnologia em design de moda, tecnologia em design gráfico, tecnologia em gastronomia, tecnologia em gestão comercial, tecnologia em gestão de qualidade, tecnologia em gestão de recursos humanos, tecnologia em gestão financeira, tecnologia em gestão pública, tecnologia em logística, tecnologia em marketing, tecnologia em processos gerenciais, teologia e turismo. O CPC é calculado no ano seguinte à realização do Enade (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes.
A média dos conceitos de avaliação dos programas de pós-graduação stricto sensu (quando essas modalidades são existentes) atribuídos pela CAPES na última avaliação trienal disponível também entra na conta do INGC, assim como distribuição dos estudantes entre os diferentes níveis de ensino, graduação ou pós-graduação stricto sensu.
Algumas instituições da lista completa aparecem sem conceito, ou com a informação de descredenciamento ou ainda com a ressalva de que estão sub-júdice.
As avaliações são divididas entre universidades, institutos federais, centros universitários e faculdades. Confira nas tabelas o ranking com quem foi “reprovado” neste último ciclo de avaliação:
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