A Polícia Federal (PF) indiciou a deputada estadual Thaíse Guedes (PMDB) por suspeita de participação em um esquema criminoso que desviou mais de R$ 15 milhões entre os anos de 2010 e 2013 da Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE). Além da deputada, outros parlamentares são investigados desde março deste ano, após investigações da Operação Sururugate.

A PF informou que, servidores vinculados ao gabinete da deputada receberam indevidamente valores que somam R$ 200 mil. Entre os servidores, uma mulher que é beneficiária do programa Bolsa Família, do Governo Federal, recebeu indevidamente aproximadamente 13 salários, totalizando uma quantia de R$ 140 mil. Além disso, mais dois servidores receberam R$ 80 mil.

Ainda de acordo com a PF, não teve acesso ao montante de R$ 140 mil que a servidora beneficiária do Bolsa Família teria recebido indevidamente.

O superintendente da PF, Bernado Gonçalves informou que Thaíse Guedes vai responder 25 vezes pelo crime de peculato, atribuído aos salários recebidos indevidamente pelos servidores.

Essa prática criminosa é caracterizada pela apropriação por parte de funcionário público ou cargo que ocupa, com pena prevista de 2 a 12 anos.