Rosa Albuquerque diz que falas de Rui são levianas e adotará medidas judiciais
De acordo com a conselheira, as certidões requeridas pelo prefeito não foram emitidas por inconsistência de dados nas informações fornecidas pela Prefeitura
Após a declaração do prefeito Rui Palmeira de que a Prefeitura de Maceió está sendo prejudicada de forma deliberada pelo Tribunal de Contas do Estado de Alagoas (TCE-AL) “por questões políticas”, a presidente da instituição, conselheira Rosa Albuquerque, informou que vai acionar o chefe do Executivo Municipal judicialmente.
Em resposta, a conselheira diz que considera irresponsáveis e levianas as declarações de Rui Palmeira, que nesta manhã, acusou-a de reter certidões fundamentais ao desenvolvimento da cidade por “birra política”.
A conselheira informou, em nota, que está discutindo com a assessoria jurídica do TCE-AL todas as medidas judiciais que o caso requer, em reparação aos danos causados pelas declarações do Palmeira, não só à instituição, como também à sua pessoa.
“Além de acusá-la de reter, deliberadamente, os documentos, o prefeito Rui Palmeira colocou em dúvida a autoridade da presidente Rosa à frente do TCE, ao declarar que a demora na liberação do documento 'é uma ordem do deputado Antônio Albuquerque', e que 'é ele quem manda' no Tribunal de Contas de Alagoas”, trouxe a nota.
De acordo com a conselheira, as certidões requeridas pelo prefeito não foram emitidas por inconsistência de dados nas informações fornecidas pela Prefeitura, que fizeram a diretoria responsável apontar para a necessidade de inspeção in-loco, o que deve acontecer no mês de janeiro, após o recesso do TCE.
“Quem administra o Tribunal de Contas sou eu. Aqui ninguém 'manda' nem é mandado, e não existe intervenção externa nas decisões deste Tribunal. A minha gestão tem como princípio os conceitos éticos e de moralidade pública. As minhas decisões, são minhas, e têm como base o respeito às deliberações coletivas do nosso colegiado e o respaldo do corpo técnico do Tribunal de Contas”, declarou a presidente.
Conforme a resposta do TCE, além das falhas nas informações prestadas, a medida é também prudencial, porque teriam sido detectadas ocorrências de emissão indevida de certidões em favor da Prefeitura, sem a devida ciência e assinatura da presidente, ‘fato que está sendo apurado e que torna indevida e criminosa a utilização desses documentos’.
“Estávamos tratando isto de maneira interna, primando pelo respeito mútuo entre as instituições, mas infelizmente o prefeito Rui Palmeira agiu de maneira irresponsável, fazendo acusações levianas, quando na verdade o problema na demora da Certidão é dele, da sua gestão e da inconsistência de dados nas informações que eles nos enviaram”, complementou Rosa Albuquerque.
Últimas notícias
MPAL recebe delegadas de Proteção à Criança e ao Adolescente e apoia reestruturação de delegacia
Atalaia se prepara para uma noite de encanto, luz e emoção no dia 30 de novembro
Motta pressiona, mas PT e PL veem ser necessário adiar o PL Antifacção
Ação + Centro Novo leva dezenas de serviços gratuitos e atendimentos itinerantes à Praça Bom Conselho nesta terça (18)
Estudante de 17 anos morre após passar mal durante atividade física em escola de Palmeira dos Índios
Hackathon para mulheres abre inscrições para soluções de impacto em AL
Vídeos e noticias mais lidas
“Mungunzá do Pinto” abre os eventos do terceiro fim de semana de prévias do Bloco Pinto da Madrugada
Tragédia em Arapiraca: duas mulheres morrem em acidente no bairro Planalto
[Vídeo] Comoção marca velório de primas mortas em acidente de moto em Arapiraca: 'perda sem dimensão'
Vídeo mostra momentos antes do acidente que matou duas jovens em Arapiraca; garupa quase cai
