Justiça

Justiça nega pedido de prisão domiciliar a acusado de matar ex-esposa com 30 facadas

Professora foi encontrada morta em seu carro, em outubro de 2016, no conjunto Santo Eduardo

Por 7Segundos 03/01/2018 11h11
Justiça nega pedido de prisão domiciliar a acusado de matar ex-esposa com 30 facadas
Joana de Oliveira Mendes foi encontrada morta em seu carro, em outubro de 2016 - Foto: Divulgação PC/AL

O juiz Sóstenes Alex, da 7ª Vara Criminal da Capital, negou o pedido de conversão da prisão preventiva em prisão domiciliar de Arnóbio Henrique Cavalcante Melo que assassinou a professora Joana de Oliveira Mendes, 34 anos, com 30 facadas, no conjunto Santo Eduardo, no bairro do Poço, em Maceió.

A defesa alegou que o acusado não estaria recebendo assistência médica especializada, conforme foi determinado pela Justiça. Familiares de Arnóbio informaram que o réu não lembra em detalhes de como se deu o crime e que estaria enfrentando problemas de saúde na prisão.

O juiz afirmou em seu despacho que “os motivos que levaram à segregação cautelar permanecem inalterados” e que por este motivo mantém a prisão do réu. O magistrado também intimou o secretário de Ressocialização do Estado para que seja concedida assistência a Arnóbio.

O crime

Joana Mendes foi encontrada morta dentro de um automóvel no dia 5 de outubro de 2016, na travessa Sargento Benevides, localizada no conjunto Santo Eduardo, no bairro do Poço, parte baixa de Maceió.

A professora foi morta com 30 golpes de arma branca e foi achada no banco do motorista do veículo, de cor prata e placa NLX-9727/AL. O acusado de cometer o crime seria ex-marido da vítima. 

De acordo com o inquérito policial, Arnóbio Henrique matou Joana Mendes por não aceitar o fim do casamento dos dois, nem o fato de a vítima querer morar em outro estado.

Com o pretexto de querer assinar os documentos da separação de forma amigável, o denunciado se encontrou com a vítima e a atacou dentro do carro, usando uma faca para produzir as mais de 30 lesões que provocaram sua morte.