Celebridades

“Fiquei bem triste quando fui afastada”, diz a eterna Globeleza Valéria Valenssa

Evangélica, ela diz que o Carnaval não tem mais espaço em sua vida

Por Época 06/02/2018 16h04
“Fiquei bem triste quando fui afastada”, diz a eterna Globeleza Valéria Valenssa
“Fiquei bem triste quando fui afastada”, diz a eterna Globeleza Valéria Valenssa - Foto: Reprodução/ Internet

Longe do Carnaval há 14 anos, a eterna Globeleza Valéria Valenssa, de 46 anos, volta à Sapucaí no Carnaval – não num desfile, mas como presença num camarote cujo visual foi desenvolvido pelo marido, o designer Hans Donner, responsável, por muitos anos, pelas
vinhetas e aberturas da TV Globo.

“Vai ser difícil segurar a emoção”, diz ela, atualmente evangélica. “Tudo é um ciclo e, neste momento, sou feliz como estou”, diz ela, que bateu um papo com a coluna:

Carnaval não tem mais espaço na sua vida?

Não. Quando fui dispensada do cargo de Globeleza, foquei minha vida em palestrar, no livro que já lancei, na segunda edição que estou preparando e na criação dos meus filhos. Por ser uma pessoa pública, acabo sempre, de alguma maneira, estando sob os holofotes. Tenho muito orgulho de tudo que representei como Globeleza, só que hoje os tempos são outros.

Sofreu algum tipo de assédio na época?

Nunca fui assediada ou recebi qualquer proposta indecente, nada disso. Sempre fui respeitada e recebi muito carinho do público. E também, logo em seguida, como mulher do Hans, a possibilidade de qualquer situação como essa acontecer simplesmente deixou de existir.

Seu afastamento teve a ver com a religião?

Não, virei evangélica depois. Deus sempre esteve presente na minha vida. Ele não poderia me abandonar no momento em que mais precisei dEle, que foi quando deixei de ser Globeleza. Fiquei bem triste ao deixar o posto, e Deus e a religião acalmaram
meu coração.

Quem é a grande musa do Carnaval hoje?

A Renata Santos, ex-rainha de bateria da Mangueira e atual musa da escola. Sobre as minhas substitutas no cargo, desejo que elas brilhem e façam um bom trabalho. Mas é inevitável, sempre que encontro alguém na rua, ouvir: “Olha a nossa eterna Globeleza”. Acho que marquei. Cheguei a ser sondada para ser rainha de bateria, mas nunca tive essa pretensão.