O secretário de saúde, José Thomaz Nonô, falou com exclusividade ao 7Segundos sobre a decretação da prisão do ex-presidente Luiz Inácio da Silva, o Lula (PT). O secretário disse ver com tristeza o pedido de prisão, mas acusou Lula de ‘meter a mão’, em referência ao dinheiro público desviado, e negou que o processo que levou o ex-presidente até esse ponto fosse perseguição política.

“Vejo com tristeza, por que é triste para um país ver um presidente da República preso. Não há júbilo. Nunca gostei do PT, nunca gostei do Lula, mas ele é um líder popular. Por maior que seja a figura, está sujeito à Lei. Ele não está sendo preso por um problema político, ele está sendo preso por um problema criminal,” afirmou o ex-senador.

Nonô também fez breve análise das etapas do processo: “Foi condenado em primeira instância...Eu sou uma homem da Lei, sou procurador de Justiça... Teve decisão confirmada pelo Tribunal Regional Federal da 4ª região, entrou com pedido de Habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça, perdeu; entrou com Habeas corpus no Supremo Tribunal Federal, perdeu... e veja bem, niguém diz isso, mas a maioria dos ministros foi nomeada por Lula e Dilma. Quando vejo a presidente do PT – que é uma descompensada...Essa eu conheço... “Estamos sendo perseguidos”, não tem perseguição nenhuma. É a Lei. Meteu a mão, meteu a mão... Se for o Papa que não mete a mão, sofre as mesmas sanções. Não pode esperar só pela sanção divina,” ironiza Nonô.