Moradora flagra despejo durante desobstrução de galeria e Prefeitura nega poluição
O flagrante de uma internauta por meio de vídeo feito e divulgado através das redes sociais, no último domingo (06), tem provocado confusão entre internautas e levantado a suspeita sobre a conduta de uma empresa terceirizada pela Prefeitura de Maceió, contrata para desobstruir galerias pluviais em Cruz das Almas, bairro nobre da capital alagoana.
No vídeo, a internauta acusa a empresa de ‘descartar material’ no mar de Cruz das Almas. É também da autora do vídeo, a informação de que o líquido emite forte odor. Nas imagens é possível notar que o líquido tem cor escura e isso se evidencia durante seu encontro com a água do mar.
O 7Segundos entrou em contato com a empresa contratada, com a Prefeitura e também com o IMA para tratar do assunto. Em nota, a Seneape confirmou trabalhar para a Prefeitura de Maceió, por meio da Secretaria de Infraestrutura, e afirma que realiza a limpeza de tubulações. Afirmou ainda, a água limpa armazenada no tanque do caminhão para o processo de hidrojateamento se junta ao resíduo das tubuluções, formando o líquido que vemos no vídeo, mas não especificou que danos esses resíduos causam ao meio ambiente.
Lei nota na íntegra:
“Nossa empresa tem um contrato com a Prefeitura de Maceió, através da Secretaria de Infraestrutura, onde realizamos a limpeza e desobstrução de tubulações de galeria através de equipamento de hidrojateamento, onde trabalha com pressão de jato de água limpa que fica armazenada no tanque do caminhão. Aproximadamente 10.000 lts de água. Onde este serviço está visto e beneficia a população com a desobstrução desta tubulação de Cruz das Almas e este resíduo que está descendo e juntamente com água limpa com a que está dentro da rede obstruída[sic].”
Nossa equipe também procurou a Prefeitura de Maceió para tratar do assunto e recebemos a seguinte nota:
“A Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminfra) informa que a água do caminhão não é contaminada. O órgão explica que o caminhão estava realizando uma desobstrução por meio de jateamento, de modo que a água limpa do veículo é colocada dentro da tubulação para a retirada da areia que impede a passagem da água da chuva.”
Nós tentamos durante toda a manhã contato com a Assessoria de Comunicação do IMA para saber se há irregularidades na atividade, que danos esse despejo pode causar ao meio ambiente e se afeta a balneabilidade no local, mas não conseguimos contato com órgão ambiental.
Assista vídeo: