Justiça

Porto de Maceió não pode ser ocupado por manifestantes, decide juiz

Magistrado determinou que os réus não obstruam a via de acesso principal, bem como se abstenham de praticar qualquer ato de perturbação

Por 7Segundos, com Dicom TJ/AL 25/05/2018 11h11
Porto de Maceió não pode ser ocupado por manifestantes, decide juiz
Mesmo após acordo, em Maceió porto continua bloqueado - Foto: Val John/7Segundos

Uma decisão judicial pode resultar em tensão entre o judiciário de Maceió e manifestantes que se ncontram em frente ao Porto da cidade. Isso por que a Justiça deicidiu que não pode haver qualquer interdição na entrada ou saída do Porto de Maceió, em Jaraguá.

Lei nota judicial emitida na íntegra:

Uma decisão proferida pelo juiz Luciano Andrade de Souza, da 7ª Vara Cível da Capital, em sede de antecipação de tutela, nessa quinta-feira (24), proíbe qualquer tipo de interdição da entrada e saída do Porto de Maceió, situado no bairro de Jaraguá. O processo se trata de uma ação contra o Movimento Unificado de Motoristas Caminhoneiros e de Aplicativos de Transporte Urbano, impetrada pela administração do estabelecimento.

Na petição, o Porto de Maceió fundamentou que o local costuma ser invadido por movimentos sociais e sindicais, ocasionando diversos prejuízos a toda a sociedade. Segundo a administração, a obstrução do acesso ao órgão implica na paralisação do abastecimento de combustíveis, bem como na impossibilidade das empresas desenvolverem suas atividades.

“Tais fatos são suficientes para demonstrar também o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo, eis que o autor corre o risco de ver seu bem deteriorado, bem como a paralisação das atividades portuária, o que acarretará em prejuízos irreparáveis”, diz a decisão. O juiz determinou que os réus não obstruam a via de acesso principal, bem como se abstenham de praticar qualquer ato de turbação ou esbulho (perturbação ou impedimento do direito de posse do local).

O magistrado informou que, caso o Porto esteja ocupado, o oficial de Justiça cumprirá ordem de despejo. A liminar determina que as autoridades policiais tomem todas as precauções necessárias a fim de evitar qualquer tipo de violência no cumprimento da ordem.

Apesar da decisão judicial e entrada e saída do porto continua obstruída.