Brasil

Criminosos assaltam banco e prendem suposta bomba a refém

Por Uol 04/06/2018 20h08
Criminosos assaltam banco e prendem suposta bomba a refém
Criminosos assaltam banco e prendem suposta bomba a refém - Foto: Reprodução/Uol

Um homem foi preso e outros três seguem foragidos após assaltarem uma agência bancária e manterem pessoas reféns nesta segunda-feira (4) em Papagaios, na região Central de Minas Gerais. Segundo a Polícia Militar, um artefato que seria explosivo foi amarrado a um dos funcionários.

Ao UOL, a PM informou que o caso se iniciou no domingo (3), por volta de 16h, quando os bandidos pularam o muro da casa do tesoureiro do banco Sicoob  Credicoop e fizeram o homem, a mulher dele e uma filha de oito anos reféns. A família passou a noite toda na mira dos criminosos.

Na manhã desta segunda, o pai foi levado à agência pelos bandidos e o que seria uma bomba amarrada à cintura. Funcionários que também chegavam para trabalhar foram rendidos.

Assalto e tiroteio em loja das Casas Bahia causam pânico em Rio das Ostras (RJ)

Polícia frustra plano de assalto a banco e mata sete suspeitos em Goiás

Criança de 1 ano morre após ser atropelada pelo avô que manobrava carro em MT

Em um áudio obtido pelo UOL mostra o desespero dentro da agência. Segundo ele, os assaltantes colocaram todos em uma sala, pegaram o dinheiro disponível e, quando se preparavam para sair, deram de cara com a polícia na porta. Um deles se desesperou e pulou a janela, mas acabou preso, de acordo com o relato. "Os outros liberaram a gente, tiraram o cinturão de bomba do tesoureiro, colocaram em um outro funcionário e depois fugiram", finaliza.

Segundo a Polícia Militar, a ligação de uma pessoa que trabalha no banco fez com que a corporação chegasse até o local do crime. Mãe e filha foram soltas por volta das 16h,  na cidade de Contagem,  a 130 km de Papagaios. Elas voltaram à cidade de origem de helicóptero da Polícia Militar.

Até as 18h de segunda-feira, a polícia fazia um rastreamento na região para encontrar os criminosos. Ainda não há a informação da quantidade de dinheiro que a quadrilha conseguiu levar.

O caso está sendo investigado pelo Departamento de Crimes contra o Patrimônio (Depatri).