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Autora de livro "Como matar seu marido" é presa por matar o próprio marido

O marido de Nancy Brophy foi morto foi morto a tiros no dia 2 de junho e foi encontrado por alunos de um instituto

Por R7 12/09/2018 12h12
Autora de livro 'Como matar seu marido'  é presa por matar o próprio marido
"Estou lutando para entender", postou Nancy no Facebook no dia seguinte à morte do marido - Foto: Reprodução

Nancy Crampton Brophy, de 68 anos, conhecida por ser autora de livros "Como matar seu marido" e "O Marido Errado", foi presa por ser acusada de matar o marido, Daniel Brophy, com um tiro. As informações são do Departamento de Polícia de Portland.

Nancy foi denunciada na última quinta-feira (6) e, segundo a imprensa norte-americana, os registros do tribunal mostraram que a autora não tem direito a fiança.

A escritora compartilhava momentos do casal em seu blog e em um post de 2011, ela teria escrito: "Meu marido e eu estamos em nosso segundo (e último — confie em mim!), casamento. Nós prometemos, antes de dizer 'eu aceito' que não vamos terminar em divórcio. Nós não, devo observar, descartamos um trágico tiroteio ou um acidente suspeito."

O caso intrigou a polícia desde o princípio.

O chef de cozinha Daniel Brophy, de 63 anos, foi morto a tiros no Oregon Culinary Institute no dia 2 de junho e foi encontrado por alunos do instituto. Até então, a polícia não tinha nenhum suspeito.

"Estou lutando para entender isso agora", afirmou Nancy em um post em seu perfil no Facebook no dia seguinte à morte do marido.

De acordo com o jornal, os vizinhos sentiram que algo parecia estar errado em relação a Nancy semanas após o ocorrido.

Don McConnell, vizinho da autora há seis anos, disse aos jornais que conversou com Nancy algum tempo depois para saber qual teria sido a motivação do crime e perguntou se os policiais ainda estavam em contato com ela. A autora teria respondido que ela era a suspeita do assassinato do marido.

No dia 6 de setembro, os promotores e o advogado de defesa disseram que a autora foi apresentada perante um juiz para ouvir as acusações contra ela.

A polícia se recusou a responder a perguntas sobre as evidências que justificaram a prisão da autora ou o que levou a polícia a suspeitar dela.