Advogada agredida por filho de ex-prefeito pede ajuda no combate à violência doméstica
Agressor foi liberado após ser ouvido por delegada que disse que não tem provas para a prisão do mesmo

Com um celular escondido dentro do quarto, a advogada Luciana Sinzimbra, de 26 anos, gravou o momento em que foi agredida pelo ex-namorado na madrugada do último dia 15, em Goiânia. Segundo a Polícia Civil de Goiás, um inquérito foi aberto na Delegacia da Mulher da capital goianiense e deve ser concluído ainda nesta semana.
O autor das agressões, identificado como Victor Augusto do Amaral Junqueira, de 24 anos, filho de um ex-prefeito de Anápolis (GO), já foi ouvido pela delegada Ana Elisa Gomes, responsável pelo caso, e liberado em seguida.
A vítima se manifestou por meio de seu perfil no Instagram na madrugada desta quinta-feira (28), frisando que não divulgou as imagens nas redes sociais, mas como elas se alastraram pela web, está se fortalecendo para "ajudar no combate à violência doméstica".
"Graças a Deus estou bem fisicamente, porém, abalada emocionalmente. Quanto aos vídeos, estes foram divulgados sem o meu consentimento e se tornaram virais, exigindo de mim uma postura que não me sinto ainda preparada, mas estou me fortalecendo para me pronunciar em breve e ajudar no combate à violência doméstica. Espero que tudo se resolva da melhor forma possível", afirmou a jovem.
Repercussão negativa
A delegada Ana Elisa Gomes da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (DEAM) falou na quarta-feira (26) sobre o caso que envolvendo Victor Junqueira, e a advogada Luciana Sinzimbra.
Apesar de as imagens gravadas pela vítima, Ana Elisa afirma não existir elementos necessários para a prisão preventiva do agressor.
“Ele não está prejudicando o trabalho dos investigadores ou praticando outros crimes contra a vítima. O fato não foi em flagrante, ele tem residência fixa e compareceu à delegacia acompanhado de um advogado, portanto não ocorrerá a prisão por hora”, explicou.
“Se Victor difamar ou desqualificar Luciana na internet ou perturbar o trabalho de investigação, por exemplo, ele pode ser preso”, conta a delegada.
Segundo a reportagem, Victor já foi ouvido pela polícia, mas o caso está sendo tratado com discrição pelo fato de constrangimento da vítima.
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