Os deputados federais alagoanos eleitos, e os demais das regiões Norte e Nordeste, devem ser procurados pela equipe do presidente Jair Bolsonaro (PSL) nos primeiros dias do retorno das atividades em fevereiro. Isso porque unidos, eles representa 42% dos parlamentares na Câmara, o número necessário para aprovar a Reforma da Previdência ainda nas primeiras semanas do próximo mês.

Para amenizar a situação, esta semana a equipe econômica do novo Governo já desistiu da decisão de vetar os incentivos tributários a empresas que se instalem no Norte e Nordeste, como chegou a ser cogitado na semana passada, poderia abrir uma ferida e desestabilizar a relação logo na largada.

Segundo os bastidores, o Governo está analisando que não vale a pena, por um custo avaliado em cerca de R$ 2 bilhões (dos incentivos fiscais), colocar em risco a aprovação de uma reforma da Previdência, que pode gerar uma economia de R$ 1 trilhão em dez anos.

Diante da bancada alagoana, Bolsonaro já tem dois votos contra, do deputado Paulão (PT) e JHC (PSB) que fará oposição ao candidato indicado pelo PSL para a presidência da Casa, Rodrigo Maia (DEM).