Saiba qual unidade hospitalar buscar para receber atendimento
Usuário deve se deslocar para uma unidade específica de acordo com o tipo do problema de saúde

O Sistema Único de Saúde (SUS) é formado por unidades básicas e de média e alta complexidade, onde cada uma funciona de forma a atender casos dentro de uma esfera específica de gravidade. Por isso é importante saber para onde se dirigir no momento de buscar atendimento médico, analisando previamente o problema de saúde enfrentado.
Os municípios, por meio das Secretarias Municipais de Saúde (SMS), são responsáveis pela Atenção Primária em Saúde, que representa a porta de entrada para o SUS. Cabe às gestões municipais gerenciar as Unidades Básicas de Saúde (UBS), conhecidas popularmente como postos de saúde, onde o usuário recebe acompanhamento médico de rotina, pode aferir a pressão arterial, ter acesso à prescrição de receitas e atualizar o calendário vacinal.
Mas, caso o usuário esteja com uma crise de cefaleia, apresente quadro viral, febre e náuseas, vômitos e diarreias, além de dor na garganta, deve procurar as Unidades de Pronto Atendimento (UPA). Elas são gerenciadas pelos municípios e mantidas com recursos dos governos federal, estadual e municipais, atendendo também pacientes com hiperglicemia, dor muscular, dor na coluna, inflamação das vias aéreas, cólicas menstruais, distúrbio neurovegetativo e astenia.
Ambulatórios
Já nos casos de asma, convulsão, cólica renal e biliar, diabetes e diarreia, virose, gastrite e acidente por instrumento perfuro cortante, o atendimento deve ocorrer nos cinco Ambulatórios 24 Horas de Maceió, mantidos e gerenciados pelo Estado. Eles também atendem vítimas de mordida de animal peçonhento, pessoas com reações alérgicas, edema agudo de pulmão e envenenamento gastrointestinal.
Segundo a gerente de Atenção Pré-Hospitalar da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), Eliza Barbosa, o Hospital Geral do Estado (HGE) é destinado a atender casos de alta complexidade, como pacientes politraumatizados e vítimas de acidentes automobilísticos. Também são atendidas vítimas de AVC em estado grave, com hemorragia digestiva alta, diabetes, perfuração por arma de fogo, insuficiência cardíaca congênita, perfuração por arma branca, apendicite, acidentes de moto, trabalho e carro, atropelamento, afogamento, queimados, problemas ortopédicos e vítimas de tentativas de suicídio.
“Seguindo estas orientações, o atendimento ocorre de forma satisfatória, nenhum paciente irá demorar mais do que o tempo preconizado para receber atendimento e a assistência se dará de forma ágil, eficiente e humanizada, conforme determina a missão do SUS”, ressaltou a gerente de Atenção Pré-Hospitalar da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), Eliza Barbosa.
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