Gisele Bündchen expressa ‘surpresa’ com críticas de ministra da Agricultura
A resposta de Gisele chega depois de a ministra da Agricultura, acusá-la em uma entrevista de criticar as políticas nacionais na área sem ter suficiente informação.

A supermodelo brasileira Gisele Bündchen defendeu nesta quarta-feira (16) sua trajetória de mais de doze anos como ativista ambiental e mostrou sua “surpresa” diante das críticas da nova ministra da Agricultura, que a acusou na segunda-feira de criticar seu país “sem conhecimento de causa”.
“Causou-me surpresa ver meu nome mencionado de forma negativa por defender e me manifestar a favor do meio ambiente”, reagiu a modelo em sua conta no Twitter, onde tem 4,8 milhões de seguidores.
“Desde 2006 venho apoiando projetos e me envolvendo em causas socioambientais, o que sempre fiz com muita responsabilidade”, acrescentou a modelo, antes de explicar que seus anos de ativismo lhe permitiram adquirir conhecimentos sobre o tema, graças às “leituras e contatos com cientistas, pesquisadores, agricultores, organizações corporativas e ambientais”.
A resposta de Gisele, que chegou a ser a modelo mais bem paga do mundo e que vive há anos nos Estados Unidos, chega depois de a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, acusá-la em uma entrevista de criticar as políticas nacionais na área sem ter suficiente informação.
“Desculpe, Gisele Bündchen, você deveria ser nossa embaixadora e dizer que seu país preserva [o meio ambiente], que o seu pais está na vanguarda do mundo da preservação e não vir aqui meter o pau no Brasil sem conhecimento de causa”, afirmou em entrevista à rádio Jovem Pan a titular de uma das pastas mais polêmicas do governo de Jair Bolsonaro.
Em seu texto, Bündchen não critica diretamente Cristina, representante do setor do agronegócio, e deixa a porta aberta a uma colaboração com seu país sempre que for para divulgar ações para o meio ambiente.
Aposentada das passarelas desde 2015, Bündchen, de 38 anos, mora em Nova York com os filhos e o marido, o astro do futebol americano Tom Brady.
Conhecida pela militância ambiental, em 2016 foi nomeada embaixadora da boa vontade da ONU para a proteção da vida salvagem.
Em 2017 contribuiu, com seu ativismo, para reverter uma série de medidas adotadas pelo governo de Michel Temer, predecessor de Jair Bolsonaro, que autorizavam a exploração de minério em regiões da Amazônia.
Recentemente, criticou um projeto de lei que busca flexibilizar o registro dos agrotóxicos no Brasil.
Veja também
Últimas notícias
Alfredo Gaspar ganha status de celebridade da direita após relatório que pode beneficiar Bolsonaro no STF

Lula reclama de vazamento de conversa com presidente chinês e Janja e diz que era confidencial

Servidor federal trocava fotos de amigas em banheiro por vídeos de necrofilia
Hugo Motta aciona STF e defende relatório de Alfredo Gaspar que pode livrar Bolsonaro

Prefeitura de Maceió convoca mais 145 aprovados no PSS para a rede municipal de ensino

MPAL ouve familiares e advogado de jovem morto em ação policial em Palmeira dos Índios
Vídeos e noticias mais lidas

Alvo da PF por desvio de recursos da merenda, ex-primeira dama concede entrevista como ‘especialista’ em educação

12 mil professores devem receber rateio do Fundeb nesta sexta-feira

Filho de vereador é suspeito de executar jovem durante festa na zona rural de Batalha

Marido e mulher são executados durante caminhada, em Limoeiro de Anadia
