Estratégias de ressocialização colaboram com a redução da violência, diz Renan Filho
Seris está entre as cinco secretarias de Administração Penitenciária que mais empregam reeducandos em todo o Brasil
Ao comentar o prêmio nacional recebido pela Secretaria de Estado de Ressocialização e Inclusão Social (Seris), o governador Renan Filho afirmou, nesta terça-feira (7), que as estratégias de ressocialização são muito importantes porque colaboram decisivamente para a redução da violência. A Seris ficou entre as cinco secretarias de Administração Penitenciária que mais empregam reeducandos em todo o Brasil.
“Empregar reeducandos significa dar-lhes uma maior chance de reinserção na sociedade, depois da pena cumprida. Isso significa um grande benefício para o próprio reeducando e também para a sociedade, que não ver a violência ser replicada. É por isso que eu fiquei muito feliz com esse prêmio que a Secretaria de Ressocialização recebeu”, comentou o governador.
O Ministério da Justiça e Segurança Pública premiou, na segunda-feira (6), com o Selo Resgata as empresas, órgãos públicos e empreendimentos de economia solidária que contratam pessoas privadas de liberdade, cumpridores de alternativas penais e egressos do sistema prisional, dando visibilidade àqueles que colaboram com a reintegração social mediante a oferta de vagas de trabalho.
O Selo Nacional de Responsabilidade Social pelo Trabalho no Sistema Prisional (Resgata) foi instituído em 2017 com o objetivo de reconhecer instituições que ajudam a superar preconceitos, fortalecendo a cidadania com a absorção desse tipo de mão de obra. O Departamento Penitenciário Nacional (Depen) também homenageou os cinco estabelecimentos prisionais, os cinco municípios e as cinco empresas que mais se empenharam na geração de vagas de trabalho destinadas ao público prisional. Dentre elas está a Pré-moldados Alagoas, instalada no Núcleo Industrial Bernardo Oiticica (Nibo), que funciona no complexo penitenciário alagoano. Alagoas é o Estado que, proporcionalmente, mais emprega reeducandos no Brasil, sendo mais de 700 somente no regime semiaberto. Atualmente, 285 pessoas trabalham com carteira assinada no regime fechado. Levantamento aponta que cerca de 15% da população carcerária alagoana encontra-se empregada.