?Júri condena esposa e enteado acusados de matar fiscal da SMTT
Sandra Omena deverá cumprir mais de 28 anos de reclusão, e o filho, Nelson, mais de 18 anos

O Tribunal do Júri da 9ª Vara Criminal de Maceió condenou os réus Nelson Jhonata de Omena Souza e Sandra Lima de Omena, acusados de assassinar o fiscal da SMTT Jeferson Araújo de Omena, que era padrasto e esposo dos réus, respectivamente.
A sessão foi presidida nessa quarta-feira (29) pelo titular da unidade, juiz Geraldo Cavalcante Amorim. Os jurados acataram a tese da acusação, de que os acusados não agiram em legítima defesa, como alegaram.
Sandra Lima de Omena deverá cumprir pena de 28 anos, 1 mês e 15 dias; e seu filho, Nelson Jhonata de Omena Souza, cumprirá 18 anos, 1 mês e 10 dias de reclusão, ambos em regime inicialmente fechado.
Durante o julgamento, o pai da vítima, Antônio Cavalcante Omena, depôs se dirigindo aos réus, falando que a vítima sempre foi uma pessoa boa, tinha dado tudo o que eles precisavam e criado o enteado, Nelson Jhonata, como se fosse seu próprio filho.
O magistrado advertiu Antônio Cavalcante de que não é permitido se dirigir aos acusados. O declarante afirmou ainda que após a morte de Jeferson, a acusada teria feito compras e empréstimos no nome da vítima.
O crime aconteceu em fevereiro de 2013, no Benedito Bentes. A acusada Sandra Lima efetuou onze disparos de arma de fogo contra Jeferson Araújo, de acordo com o Ministério Público de Alagoas.
Sandra e Jeferson chegaram a se separar por um tempo, mas Jeferson retornou para casa um tempo depois. Testemunhas arroladas pela acusação afirmaram que a ré traía a vítima, e que dias antes do crime, Jeferson teria se encontrado com o pai para desabafar, dizendo que estava pensando em deixar a mulher.
Segundo a acusação, em determinado momento do processo, a história do ocorrido mudou. A versão inicial dos réus era de que um homem mascarado teria invadido a casa e assassinado Jeferson. Mas depois de Sandra confessar que efetuou os disparos em legítima defesa, mudaram os depoimentos, com alegações negativas sobre a conduta da vítima.
Os réus afirmaram que Jeferson era violento e agressivo, e que estava envolvido em procedimentos ilegais. O irmão da vítima, ouvido como testemunha, disse que as alegações não procedem.
Testemunhas da defesa disseram, durante o júri, que a vítima agredia constantemente a esposa. A testemunha Nilda Omena afirmou que a acusada efetuou os primeiros disparos, mas em legítima defesa. Logo em seguida, Nelson teria efetuado os outros, para proteger a mãe.
Veja também
Últimas notícias

Bombeiros resgatam mãe e filho de afogamento em praia de Maceió
MP/AL oferta denúncia por crime doloso contra policiais no caso Gabriel Lincoln

Polícia Civil prende em Maravilha, Sertão de AL, foragido de Pernambuco suspeito de homicídio

Em Girau, prefeito Bebeto Barros recebe nova ambulância do Samu ao lado de Paulo Dantas

JHC encontra Davi Filho e Antônio Albuquerque para discutir 2026

Rainha das lives: Rica de Marré anuncia live exclusiva de lançamento nesta quinta (28)
Vídeos e noticias mais lidas

Alvo da PF por desvio de recursos da merenda, ex-primeira dama concede entrevista como ‘especialista’ em educação

12 mil professores devem receber rateio do Fundeb nesta sexta-feira

Filho de vereador é suspeito de executar jovem durante festa na zona rural de Batalha

Marido e mulher são executados durante caminhada, em Limoeiro de Anadia
