Relator diz que mudanças no BPC e na aposentadoria rural ficarão de fora da reforma
O relator afirmou que ainda espera uma economia de R$ 1 trilhão com o relatório.
O relator na comissão especial da reforma da Previdência (PEC 6/19), deputado Samuel Moreira, e o presidente da comissão especial, deputado Marcelo Ramos, durante reunião para analisar o cronograma de trabalho proposto pelo relator.
O relator da reforma da Previdência, deputado Samuel Moreira (PSDB), comentou sobre algumas mudanças no projeto em coletiva de imprensa sobre o relatório realizada na noite desta quarta-feira (12).
De acordo com ele, a idade mínima para a aposentadoria de professoras deverá passar de 60 para 57 anos, as mudanças no Benefício de Prestação Continuada (BPC) e na aposentadoria rural serão retiradas e os Estados e municípios devem ficar de fora da proposta neste momento.
Na apresentação dos pontos gerais do seu parecer, Moreira afirmou querer apresentar um relatório que seja possível de ser aprovado pela Casa e destacou que seu papel, enquanto relator, “é buscar diálogo, entendimento e consensos”. “Nós queremos aprovar e manter uma melhoria fiscal. Queremos melhorar do ponto de vista social essa PEC e vamos melhorar”, declarou.
Ele deixou claro, entretanto, que deve negociar com os deputados até esta quinta-feira, quando apresentará seu relatório formalmente à comissão especial da reforma da Previdência. “Lógico que haverá mudanças, que nem todos vão concordar com tudo”.
Moreira reclamou do baixo empenho do governo na articulação pela conquista de votos. “Esse relatório está sendo feito de forma totalmente republicana. Mas são convicções de muitos que estamos juntando em um relatório só”, explicou.
Ele destacou ainda que a reforma “não resolverá tudo” e o governo terá que apresentar outras ações para o setor econômico.
Economia de 1 trilhão
O relator afirmou que ainda espera uma economia de R$ 1 trilhão com o relatório. “Nós acreditamos que, com mais algumas medidas no ponto de vista de receita, a gente possa equilibrar alguns pontos para obter uma economia de R$ 1 trilhão”.
“É evidentemente que é uma votação de 3/5 e precisamos construir maioria o tempo todo para aprovarmos o projeto que será lido amanhã (quinta), mas estou com muita esperança e convicção de que vamos construir”, completou.
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