Sindjus/AL inicia greve geral com ato público nesta sexta (14)
Ato será realizado com café da manhã em frente ao TRT, em Maceió

O Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário Federal em Alagoas (Sindjus/AL) iniciará a greve geral com a realização de ato público com café da manhã em frente ao prédio das Varas do Trabalho – no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), a partir das 7h45, nesta sexta-feira (14). A mobilização faz parte das atividades da greve geral em todo o país contra a reforma da Previdência, PEC 06/2019, e em defesa das aposentadorias e das pensões.
O coordenador Geral do Sindjus/AL, Paulo Falcão, ressalta a importância da greve geral contra a PEC 06/2019, que destrói a Previdência Pública, Social e Solidária na medida que institui o modelo de capitalização, visando a beneficiar os banqueiros e grandes empresários, empobrecendo as pessoas que contribuíram para a Previdência Pública ao longo dos anos e de suas jornadas de trabalho. “Em decorrência disso, possivelmente, deixarão de se aposentar. Caso venha se aposentar, terão os valores dos seus proventos reduzidos”, disse.
“É preciso da participação de todos para barrar essa reforma, como qualquer outro projeto de retirada de direitos da classe trabalhadora, que seja enviado ao Congresso Nacional por esse governo que atende a ultradireita”, alerta Paulo Falcão.
Os servidores do Judiciário ficarão em frente ao prédio das Varas do Trabalho até às 15 horas desta sexta-feira (14), para depois participar do grande ato público unificado na Praça Centenário com todas as categorias dos serviços público e privado, movimentos sociais e estudantis.
Servidores do MPU
O Sindjus/AL também convida os servidores do MPU para participarem da mobilização em frente ao prédio das Varas do Trabalho, a partir das 7h45, bem como do grande ato público na Praça Centenário.
A reforma
A reforma da Previdência retira a garantia constitucional das aposentadorias da população, aumenta a idade mínima para aposentadoria, reduz para 50% a pensão por morte, muda a regra com redução do provento em 60% da média de todas as contribuições, aumenta a alíquota da contribuição para até 22%, que é confisco de salário.
A reforma da Previdência é maléfica para todos os brasileiros, pois retira mais de R$ 1 trilhão da Previdência Pública, atingindo o benefício dos idosos sem renda, da população carente e dos municípios. No entanto, a reforma da Previdência não cobra a dívida previdenciária das grandes empresas devedoras do INSS, não põe fim as renúncias fiscais e a Desvinculação da Receita da União (DRU), que retira recursos financeiros da Previdência Social.
A reforma ainda implanta o sistema de capitalização, pondo fim ao regime de repartição dos trabalhadores e à Seguridade Social, desobrigando os empresários e o governo à contribuição previdenciária.
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