Justiça

Tutmés Airan volta a discutir situação dos comerciantes do Pinheiro, Mutange e Bebedouro

Fecomércio deve apresentar ao TJAL, dentro de 15 dias, o número de estabelecimentos afetados que estão nas áreas de evacuação imediata

Por Assessoria 09/07/2019 17h05
Tutmés Airan volta a discutir situação dos comerciantes do Pinheiro, Mutange e Bebedouro
Reunião com representantes da Fecomércio/AL ocorreu nesta terça-feira (9) - Foto: Adeildo Lobo

??O presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL), Tutmés Airan, voltou a se reunir, nesta terça-feira (9), com a Federação do Comércio (Fecomércio/AL) para discutir a situação dos comerciantes do Pinheiro, Mutange e Bebedouro. A entidade está levantando o número de comerciantes afetados e o valor estimado do prejuízo dos estabelecimentos. Os dados devem ser apresentados ao TJAL no prazo de 15 dias.

Inicialmente serão contabilizados os estabelecimentos que estão nas áreas de evacuação imediata desses bairros. A estimativa da Fecomércio é que esse número fique entre 200 e 300.

“Isso se tratando apenas daqueles comércios formais, que possuem CNPJ, nota fiscal e têm contador que consegue mensurar demonstrações de resultado de exercício. Vamos tentar ainda mensurar os comerciantes informais, para que eles também sejam indenizados”, explicou o assessor econômico da Fecomércio/AL, Felippe Rocha.

Ainda segundo o assessor, os comerciantes devem entregar documentações que comprovem a perda de lucro depois que os problemas nos bairros, provocados pela Braskem, começaram. “É importante que eles comprovem que o faturamento caiu de fevereiro de 2018 até hoje. No caso dos informais é mais complicado, porque atuam sem CNPJ, sem nota fiscal e lidam, muitas vezes, com dinheiro em espécie. Vamos ver o que eles podem apresentar para não ficarem no prejuízo”.

Para o presidente do TJAL, a parte mais difícil será quantificar o valor das indenizações devidas pela Braskem aos comerciantes. “A ideia é que tudo seja construído em conjunto para que a gente possa encontrar um valor justo, que não extrapole os limites do razoável”, afirmou Tutmés Airan.