Taxa de desemprego cai e fica em 12% no segundo trimestre de 2019
Números foram divulgados pelo IBGE, nesta quarta-feira (31)
A taxa de desemprego no Brasil fechou em 12% no segundo trimestre de 2019, informou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta quarta-feira (31). O percentual está abaixo dos 12,7% registrados nos três primeiros meses do ano. E é menor também do que os 12,4% registrados no mesmo trimestre de 2018.
Os números divulgados nesta quarta-feira (31) representam o recuo de 621 mil em busca de trabalho em comparação ao trimestre anterior, permanecendo estável em relação ao mesmo período de 2018. No total, são 12,8 milhões de pessoas desocupadas.
A população ocupada, por sua vez, ficou em 93,3 milhões e cresceu 1,6% em comparação a janeiro, fevereiro e março de 2019. São 1,479 milhão de pessoas a mais com alguma ocupação. No segundo trimestre do ano passado, o número também cresceu 2,6%, ou 2,401 milhão pessoas.
No setor privado, foram 33,2 milhões de pessoas com carteira assinada, subindo 0,9% (294 mil pessoas) em comparação ao trimestre anterior, e 1,4% (450 mil pessoas) frente ao mesmo período de 2018.
Por outro lado, o número de trabalhadores sem carteira assinada também subiu nas duas comparações. São 11,5 milhões, subindo 3,4% (376 mil pessoas) com relação ao primeiro trimestre do ano e 5,2% (565 mil pessoas) comparando com o segundo trimestre de 2018.
Outro item que caiu foi o rendimento médio habitual, que ficou em R$ 2.290, 1,3% a menos do que no trimestre anterior e sem variação significativa com o mesmo período do ano passado.
O segundo trimestre de 2019 computou dois recordes na série iniciada em 2012. Primeiro, a população disponível para trabalhar mais horas, chamada de subocupada, atingiu 7,4 milhões de pessoas, enquanto o número de trabalhadores por conta própria alcançou 24,1 milhões.
Já o número de trabalhadores domésticos cresceu 2,4% em relação ao trimestre anterior, ficando em 6,3 milhões de pessoas. O número de trabalhadores no setor público também aumentou, 2,6%, chegando a 11,7 milhões. Em ambas as estatísticas não houve aumento em relação ao mesmo período de 2018.
Entre abril e junho, a massa de rendimento real habitualmente recebido em todos os trabalhos foi estimado em R$ 208,4 bilhões para o trimestre que representa os meses de abril a junho de 2019, uma estabilidade em relação aos três primeiros meses do ano, e alta de 2,4% comparando com o mesmo período de 2018, ou R$ 4,8 bilhões a mais.
Já o número de pessoas desalentadas em relação à população na força de trabalho foi de 4,4% e manteve o recorde da série, demonstrando estabilidade nas comparações com o primeiro trimestre de 2019 e o segundo trimestre do ano passado.