Empresa que opera aterro sanitário de Maceió está envolvida na operação Lava Jato
Dois ex-executivos do Grupo Estre foram presos em Janeiro
O Grupo Estre, empresa que opera o aterro sanitário de Maceió, está envolvida com a Operação Lava Jato. Dois ex-executivos foram presos em Janeiro, Polícia Federal na 59ª fase da Operação Lava Jato, denominada Operação Quinto Ano. Foram presos Wilson Quintela Filho, ex-presidente de empresas do grupo, e o advogado e ex-diretor do Estre Mauro de Morais.
As investigações estão baseadas na delação premiada do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado. De acordo com o procurador da República Roberson Pozzobon, a investigação indica o pagamento de propina recebida pelo Grupo Estre em contratos com a Transpetro para tratamento de resíduos, manutenção de dutos e construção de um estaleiro para produzir embarcações para transporte de etanol no Rio Tietê. A propina era de 3% do valor dos contratos, conforme o MPF.
No esquema, o grupo Estre assinava contratos fictícios com o escritório de advocacia de Morais. Na prática, o escritório fazia a distribuição do dinheiro dividindo a propina em inúmeros depósitos fracionados e cheques de baixo valor, com o objetivo de burlar a fiscalização do Banco Central. A maior parte da propina chegava a Machado que, por sua vez, fazia a redistribuição para políticos do MDB, partido político que garantia sua sustentação política.
Em Maceió, recentemente foram encontrados descartes irregulares e vazamentos de chorume no aterro sanitário. Durante uma fiscalização do Instituto do Meio Ambiente (IMA) foi encontrada uma das lagoas de chorume com vazamento direto para a uma área de vegetação nativa.
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