Aumenta o número de esclarecimento de crimes contra a mulher
A Polícia Civil, além de esclarecer 80% dos crimes contra a mulher, vem garantindo seus serviços nas delegacias especializadas
As políticas de integração policial, que são responsáveis pela redução da violência em Alagoas, foram ampliadas para reforçar o combate à violência contra a mulher, seja ela praticada no ambiente doméstico, familiar ou em locais públicos. A Secretaria da Segurança Pública (SSP) adotou estratégias para proteção e ampliação das ações e já contabiliza uma taxa de esclarecimentos de crimes contra a mulher de 80% em todo o estado.
Uma das prioridades da pasta é o combate aos crimes contra mulheres, para que desta forma haja mais segurança e, em alguns casos, para que vidas sejam poupadas. Desta forma, as Polícias Civil e Militar intensificaram estratégias e ações para combater e reprimir tais atos violentos.
A Polícia Civil, além de esclarecer 80% dos crimes contra a mulher, vem garantindo seus serviços nas delegacias especializadas, Centrais de Flagrante, delegacias Regionais, Distritais e nos Centros Integrados de Segurança Pública (Cisp). Segundo dados da Assessoria Técnica de Estatística e Análise Criminal da Polícia Civil, desde 2015, 24 municípios de Alagoas não registram feminicídios.
São eles: Barra de São Miguel, Belém, Belo Monte, Boca da Mata, Campo Grande, Coité do Noia, Coqueiro Seco, Jacuípe, Japaratinga, Jequiá da Praia, Limoeiro de Anadia, Mar Vermelho, Minador do Negrão, Monteirópolis, Ouro Branco, Palestina, Pariconha, Paulo Jacinto, Pindoba, Poço das Trincheiras, Porto de Pedras, São Brás, São Miguel dos Milagres e Tanque D’Arca.
Para o delegado-geral da Polícia Civil, Paulo Cerqueira, as ações executadas vêm surtindo efeito positivo, apontando que o trabalho desempenhado tem avançado no enfrentamento à violência de gênero.
“Os criminosos estão sendo presos, em sua maioria, dentro de 24 horas após o ato violento, conforme determinado pelo governador Renan Filho. Pedimos às mulheres que forem vítimas de violência que denunciem os agressores, seja procurando a delegacia de polícia, que está sempre pronta a receber a denúncia e iniciar a persecução criminal, seja ligando para o 181 Disque-Denúncia, denunciando a agressão e os seus agressores. A mulher precisa ter conhecimento que a Segurança Pública está à sua disposição para servi-la e protegê-la. Essa é uma marca da atual gestão”, afirmou.
Da mesma forma, a Polícia Militar vem atuando para combater ações violentas contra a mulher e incrementando as medidas protetivas executadas pela Patrulha Maria da Penha, que já prestou assistência a 175 mulheres vítimas de violência doméstica. Atualmente, 70 mulheres são visitadas diariamente pela Patrulha, com o intuito de assegurar o cumprimento das medidas protetivas.
Há pouco mais de dois meses, o serviço, que conta com 22 policiais militares, entre homens e mulheres, passou a funcionar 24 horas por dia, sendo o primeiro do Brasil a fazer com que as vítimas se sintam protegidas e acolhidas não só durante o período diurno.
O objetivo agora é interiorizar o programa, começando pela cidade de Arapiraca, e assim ampliar o serviço para coibir a violência doméstica e familiar em todo o estado.
Segundo a major Márcia Danielli Assunção, comandante da Patrulha, é muito satisfatório ver que um trabalho que começou pequeno está crescendo e ampliando, tendo em vista a necessidade dessa parcela da população de ser protegida.
“Quantos governadores pensam em ampliar dessa forma? São poucos. Rio de Janeiro, por exemplo, começou agora, São Paulo vai começar, e isso porque o Nordeste está aí dizendo que o serviço é esse. Aqui em Alagoas, é graças à percepção do nosso governador e dos gestores da Segurança Pública que estamos garantindo a proteção dessas mulheres”, afirmou.
Para o secretário Lima Júnior, os números comprovam que a integração policial para combater a violência contra a mulher tem dado certo. Ele também lembra que as forças de segurança seguem empenhadas na elucidação dos crimes que ocorreram e também nas prisões dos autores.
“É importante destacar que, além das ações das Polícias Civil e Militar, a Patrulha Maria da Penha ampliou seus serviços e passou a atuar 24 horas. Isso também fortalece a presença policial junto às mulheres que já foram vítimas de violência. Estamos prendendo aqueles que cometeram homicídios de mulheres e deixando claro que em Alagoas não há impunidade”, disse.
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