Silvério Pereira admite entrar em app de pegação: "não acreditam que sou eu"
Estrela do filme Bacurau e intérprete de travesti em "A força do querer" está aproveitando solteirice
Longe das novelas desde A Força do Querer (2017), Silvero Pereira está aproveitando bem a vida de solteiro. Sucesso no cinema com Bacurau, o ator aderiu à ajuda dos aplicativos de namoro para encontrar um companheiro. Ao UOL, ele revelou, que infelizmente, a experiência não tem dado muito certo porque muitas pessoas não acreditavam que é ele mesmo no perfil.
"É engraçado. Gente, sou eu!", diverte-se. O cearense diz que não tem medo de expor sua imagem e afirma que usa fotos suas no perfil.
"Estamos vivendo a era da internet, das redes sociais. A pessoa que não está dentro desses aplicativos de paquera quando está solteira praticamente não está na sociedade. Acho uma hipocrisia as pessoas não assumirem que estão", opina.
Cheio de atitude, Silvero comentou a experiência de pisar vestido de mulher no tradicional tapete vermelho de Cannes, na França. "Se tivesse passado de pinguim (smooking) naquele red carpet, provavelmente, seria só mais um. Fui notado e eleito um dos melhores vestidos do festival", celebra.
O ator vê com naturalidade o fato de gostar de se travestir, um hábito que diz ter desde a infância. Ainda criança, ele já enfrentava o preconceito. "Desde pequenininho, colocava peruca na cabeça e vestia lençol e era criticado por isso", relembra.
Silvero está bem orgulhoso do resultado de Bacurau. O ator é Lunga no elogiado filme de Kleber Mendonça e Filho e Juliano Dornelles.
"Foi muito emocionante retratar o Nordeste assim. Era a minha história, do meu sertão, da minha fome, da minha seca. E mostrar também a revolta contra o sistema", diz sobre o longa, premiado em Cannes e Munique.
Para quem espera ver o artista nas telinhas, Silvero, que ficou em segundo lugar no Show dos Famosos, do Domingão do Faustão, conta não ter data para sua volta às novelas.
"Não tenho nenhum convite para novela, por enquanto. Estou só no cinema e no teatro", diz ele, em cartaz com a peça BR-Trans, que fala sobre os assassinatos de trans , gays e travestis, no Brasil.
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