Saiba como funcionam os atendimentos no Hospital da Mulher
Hospital é porta aberta na maternidade para gestantes com risco habitual; consultas em ambulatórios precisam ser agendadas

Inaugurado no último dia 29 de outubro, o Hospital da Mulher Dra. Nise da Silveira, localizado no Poço, em Maceió, mantém os serviços assistenciais em dia. No entanto, por ser um equipamento novo, algumas dúvidas sobre o acesso aos atendimentos ainda são constantes. Confira abaixo como funciona o atendimento nas diversas áreas do hospital.
Maternidade 24h – A maternidade do Hospital da Mulher tem o seu funcionamento “porta aberta” 24 horas por dia. Ou seja, não existe marcação para o atendimento às gestantes de risco habitual.
RAVVS 24h – A Área Lilás, ligada à Rede de Atenção às Vítimas de Violência Sexual (RAVVS), órgão vinculado à Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), também está à disposição das pacientes 24 horas por dia.
Ambulatórios – Para agendar as consultas nos 14 ambulatórios do Hospital da Mulher é preciso recorrer a uma Unidade Básica de Saúde (UBS). Lá, a paciente será atendida, e o médico verá a necessidade de um serviço especializado. Os 14 ambulatórios funcionam das 7h às 21h.
Funciona desta forma: o município, em sua Estratégia Saúde da Família (ESF) da respectiva Unidade Básica de Saúde, vai encaminhar a paciente pelo Sistema Nacional de Regulação (SisReg), justificando a real necessidade do atendimento. A Regulação Médica Estadual, por sua vez, vai receber essa demanda e organizar o agendamento para o Hospital da Mulher.
Para ser atendido no Hospital da Mulher, o usuário precisa ter em mãos o formulário que é entregue pela Unidade Básica de Saúde, gerado pelo SisReg, que mostra o dia, horário e a especialidade médica da consulta. Também é preciso levar identidade, CPF, cartão do Sistema Único de Saúde (SUS) e comprovante de residência.
A Sesau já enviou uma nota técnica aos 102 municípios alagoanos explicando o funcionamento do Hospital da Mulher Dr.ª Nise da Silveira.
Ambulatório LGBT – O Ambulatório de Acolhimento e Cuidado Integral à Saúde das Pessoas Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT) é eletivo, e não de urgência. Se um LGBT de qualquer município alagoano quiser ser atendido no ambulatório do Hospital da Mulher, ele terá que se dirigir à Secretaria Municipal de Saúde da sua cidade e fazer a solicitação.
A regulação vai fazer a marcação para o ambulatório e para o acolhimento no Processo Transexualizador, no caso das travestis e pessoas transexuais. Qualquer pessoa que se identifique como transexual será encaminhada, pelo SisReg, para receber o acolhimento no Processo Transexualizador. Vale ressaltar que o Hospital da Mulher não realiza cirurgias de mudança de sexo. O Processo Transexualizador envolve apenas a terapia hormonal, onde o tratamento é feito de forma flexível, em resposta às necessidades individuais de cada paciente.
Já as pessoas lésbicas, gays e bissexuais, ou de qualquer outra orientação sexual, devem solicitar pelo SisReg a consulta de enfermagem. O atendimento terá início com enfermeiro, assistente social e psicólogo. A partir da avaliação desses três profissionais é que será feito o direcionamento para as especialidades médicas, como ginecologia, urologia, proctologia, mastologia, psiquiatria, infectologista e endocrinologista.
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