Caso Danilo: delegado nega acusações de tortura durante depoimento
Fábio Costa classificou como a denúncia como “descabida”
Um dos delegados, acusados de tortura psicológica pela mãe do menino Danilo, assassino no bairro Clima Bom, negou as acusações nesta segunda-feira (21).
O delegado Fábio Costa, da Divisão Especial de Investigações e Capturas (DEIC), classificou como a denúncia como “descabida”.
O vídeo da denúncia de Darcineia Almeida a Defensoria Pública de Alagoas vazou nas redes nesta segunda-feira. Nas imagens, ela identifica os delegados Bruno Emilio e Fábio Costa como autores da tortura.
Ela disse que o delegado Fábio Costa a ameaçou com choques elétricos. Darcineia Almeida disse que também foi xingada durante depoimento último dia 16 .
O menino Danilo Almeida Campos foi encontrado morto no sábado dia 12 no bairro do Clima Bom. Ele foi esfaqueado e espancando, de acordo com a Perícia Oficial.
Confira na íntegra a nota do delegado Fábio Costa:
Acerca da denúncia veiculada hoje a meu respeito nego por completo a prática de qualquer tipo de tortura física ou psicológica. A denúncia perpetrada pela genitora da vítima é descabida, notadamente porque não faz parte do modelo de conduta adotado por mim durante o exercício do mister policial. Sempre prezei pela legitimidade e lisura em todos os atos investigativos, de modo que preferimos manter o foco na investigação desse crime bárbaro cometido contra uma criança de apenas 07 (sete) anos, a ter que travar um embate desnecessário contra acusações indevidas. Estou certo que identificaremos e prenderemos o(s) autor(es) deste crime.
Confira a nota da Defensoria Pública sobre o vazamento:
“A Defensoria Pública do Estado de Alagoas lamenta e condena o vazamento acerca do depoimento relatado pelo casal José Roberto Morais e Darcinéia Almeida - padrasto e mãe do garoto Danilo, de 7 anos, brutalmente assassinado no último dia 11, algo que foi coletado em sigilo absoluto e encaminhado a diversas autoridades em envelopes lacrados na última semana. Ao mesmo tempo em que, sobre o conteúdo das gravações dos depoimentos dos mesmos, não fará qualquer comentário, a fim de não atrapalhar a apuração das denúncias ali contidas por parte dos órgãos encarregados e, muito menos, fará juízo de valor diante dos depoimentos prestados pelo casal.
Vale ressaltar que um ofício, contendo gravações dos depoimentos, foi encaminhando à Delegacia-Geral da Polícia Civil de Alagoas, Corregedoria da Polícia Civil, Conselho de Segurança, Promotoria do Controle Externo da Atividade Policial, Procurador-Geral de Justiça, Secretário de Segurança Pública, Presidente do Tribunal de Justiça e Governador do Estado.
À Delegacia-Geral, a Defensoria Pública pediu que toda a equipe envolvida – delegados e investigadores - com o caso, até agora, fosse afastada, para não existir dúvidas quanta às investigações do brutal assassinato do garoto Danilo Almeida, e qualquer nova oitiva do casal somente se dê com a presença da DPE”, diz o texto.
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