Renan Filho cobra de Alcolumbre identificação da origem de óleo nas praias
Alagoas já registra 13 cidades atingidas pelas manchas de óleo
Durante a visita do presidente da República em exercício, senador Davi Alcolumbre (DEM) à praia da Barra de São Miguel, em Alagoas, nesta quinta-feira (24), o governador Renan Filho (MDB), reforçou o pedido para que o governo federal identifique, com agilidade, as causas e os culpados por despejar óleo nas praias do Nordeste. Conforme a última nota técnica do Ibama, Alagoas já registra 13 cidades atingidas pelas manchas de óleo.
"Nós estamos trabalhando duramente para fazer a limpeza das praias. É fundamental que o governo federal trabalhe para identificar as causas e culpados, porque essa incerteza traz dificuldades. E no mais, em um momento de desastre, é importante que estejamos integrados. Estamos nos preparando e acelerando os trabalhos para, quem sabe, Alagoas ser o primeiro estado a entregar as praias 100% limpas", pontuou o governador.
Na ocasião, o chefe do executivo estadual também solicitou o apoio a Davi Alcolumbre, na liberação de recursos financeiros para os estados que irão ajudar nas ações de retirada do óleo das praias. "Já passam de 700 toneladas os óleos recolhidos", complementou.
O senador Rodrigo Cunha (PSDB) também esteve presente e entregou às mãos de Alcolumbre uma carta elaborada pelos deputados estaduais e ressaltou a importância da presença do ministro Ricardo Salles na comitiva. "O governo tem muito o que fazer. Estamos aqui para cobrar e fiscalizar o trabalho do Executivo. Não se sabe qual a origem então não tem como mensurar se o óleo terminou ou vai continuar. Não podemos passar também uma imagem negativa para aquilo que não é realidade”, disse Cunha.
Em sua fala, o senador Fernando Collor (PROS) enfatizou preocupação futura, caso haja negilências. "Eu gostaria muito que sua visita [Alcolubre] seja um efeito de demonstração. Quem sabe o presidente que está viajando [Bolsonaro] possa se espelhar. Não podemos negilenciar, porque as pequenas negilÊncias acarretam, no futuro, danos irreparáveis. É vital que se faça uma ação rigorosa para evitar que os danos atinjam os arrecifes", disse.